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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Fábulas, contos, lendas e historinhas

Riquê do Topete
Houve uma vez uma rainha, que tinha um filho tão feio e disforme, que não parecia um ente humano. A mãe sofria desesperadamente, mas uma fada consolou-a, dizendo-lhe que, em compensação, o filho seria tão inteligente quanto habilidoso e teria, também o dom de tornar inteligente a jovem que amasse.






O Flautista de Hamelin
Em 1284, a cidade de Hamelin estava sofrendo com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos" dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos - uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no Rio Weser.






Rumpelstiltskin
Para herança, quando aparece um duende no quarto e transforma toda a palha em ouro em troca do seu colar; na noite seguinte, pede-lhe o seu anel. Na terceira noite, quando ela não tinha nada para lhe dar, o duende faz a transformação em troca do primeiro filho que a moça desse à luz.






As Três Fiandeiras
Uma moça, bonita e prendada, não encontrava casamento, embora muito merecesse um bom estado. EIa sempre ia à missa das almas, pela madrugada, e rezava seu rosário para elas. Perto da casa da moça morava um homem rico e solteiro que dizia só casar-se com a melhor fiandeira da cidade.






Chapeuzinho Vermelho
Chapeuzinho vermelho conta a história de uma menina, que tinha esse nome porque, sempre usava uma capa e chapéu vermelhos. Sua mãe numa manhã pede que ela leve uma cesta de doces a sua avó, mas a avisa sobre os riscos da floresta. Ela então adentra a floresta encontrando um lobo.






Cachinhos Dourados e os Três Ursos
Era uma vez uma bela família de ursos que vivia em uma floresta, bem distante. Toda semana, o papai urso, a mamãe ursa e seu filhinho ursinho, saíam para passear na floresta pela manhã, antes do almoço. A sabida mamãe ursa já deixava a mesa posta antes de sair, assim poderiam comer logo que voltassem do passeio.






Branca de Neve e os Sete Anões
Uma rainha má e bela resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todo o reino. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, ela encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina e passam a protegê-la.






A Bela e a Fera 
Bela está cansada de viver em um castelo com objetos falantes e sendo prisioneira de uma fera. Escondida na biblioteca da Fera, Bela encontra um livro mágico que permite sua viagem de um mundo para outro a terra de "nunca mais", mas será que tudo nesse novo mundo fascinante é real?
Será que Bela finalmente conseguirá conhecer o mundo como sempre quis, além das páginas que lê?
Ou ela será condenada e "nunca mais" será mais uma maneira dela se tornar prisioneira novamente?







A Princesa e a Ervilha                            
Esta história fala sobre um príncipe que procurava uma princesa verdadeira. Ele percorreu o mundo todo mas não encontrou nenhuma que lhe interessasse e assim voltou para casa. Numa certo noite de tempestade, bateu à porta uma princesa por quem o príncipe se apaixonou.







 As 12 Princesas Bailarinas 
Era uma vez um rei que tinha doze filhas muito lindas, que dormiam em doze camas, todas no mesmo quarto. Quando iam para a cama, as portas do quarto eram trancadas com a chave por fora. Pela manhã, porém, os seus sapatos apresentavam as solas gastas, como se tivessem dançado com eles toda à noite; ninguém conseguia descobrir como acontecia isso. Então, o rei anunciou por todo o país que se alguém pudesse descobrir o segredo, e saber onde as princesas dançavam de noite, casaria com aquela de quem mais gostasse e seria o seu herdeiro do trono.






A Cigarra e a Formiga
A cigarra e a formiga é uma fábula que narra a interação entre dois animais: formiga e cigarra, como dedutível pelo título. Vivendo num bosque, ambas dão às suas vidas o seguimento próprio de sua orientação animal. Enquanto a formiga diligentemente trabalha durante todo o dia, a cigarra canta divertidamente.







O Rato do Campo e o Rato da Cidade
Era uma vez um rato que morava na cidade que foi visitar um primo que vivia no campo. O rato do campo era um pouco arrogante, mas gostava muito do primo e recebeu-o com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo. ... já era noite quando chegaram à casa do rato da cidade.






A Polegarzinha 
Polegarzinha é uma menina pequena, do tamanho de um polegar, que deseja encontrar alguém com quem possa compartilhar sua vida. Seu desejo é atendido ao conhecer o Príncipe Cornelius, tão pequenino quanto ela.






O Rouxinol e o Imperador da China 
O Rouxinol e o Imperador da China é um conto de fadas literário, sobre um imperador que prefere o tilintar de um pássaro de joalheria mecânica ao canto de um rouxinol real. Quando o Imperador moribundo se aproxima da morte, o canto do rouxinol restaura sua saúde. 






João e o Pé de Feijão
Certa vez, um menino, chamado João, vai ao mercado a mando de sua mãe com o fim de vender uma vaca. Quando ele chega ao mercado, um estranho lhe propõe cinco feijões mágicos em troca do bovino. Enquanto João dorme, os feijões nascem e dão origem a gigantes pés de feijões despontando no céu.






Peter Pan 
A aventura começa quando Peter Pan e a fada Sininho entram pela janela do quarto dos irmãos Wendy, John e Michael Darling. Estes não hesitam quando aquele rapaz fascinante e alegre, vestido com folhas de árvore, os desafia a voarem com eles para a Terra do Nunca. É então que a Wendy se torna a tão desejada mãe dos Meninos Perdidos, que os piratas vão lutar com os índios, e que o Peter Pan salva sereias e enfrenta o seu mais temível inimigo, o Capitão Gancho.






 Os Três Porquinhos 
Era uma vez três porquinhos irmãos que viviam com a mãe. Dois porquinhos não ajudavam em nada na casa, enquanto o terceiro porquinho sentia pena da quantidade de trabalho que a mãe tinha.






João e Maria 
João e Maria, filhos de um pobre lenhador, que em acordo com a esposa, decide largá-los na floresta porque a família não tem mais condições de mantê-los. ... As migalhas, que é o detalhe mais conhecido e característico da obra, acabam sendo comidas pelos passáros e com isso João e Maria acabam perdidos na floresta.






A Bela Adormecida 
A Bela Adormecida era uma princesa que ao nascer recebeu a visita de três fadas madrinhas e cada uma delas queria dar de presente um dom. Flora lhe dá o dom da beleza, Flora lhe dá o dom de uma linda voz e quando a terceira fada madrinha vai entregar seu dom, aparece Malévola, uma bruxa poderosa aparece.






Rapunzel 
Rapunzel é criada numa imensa torre, prisioneira do mundo,  por uma bruxa malvada. O cabelo da menina nunca é cortado e é conservado como uma gigantesca trança. Um dia, um príncipe passando pelo local, ouve Rapunzel cantando, e decide salvá-la das garras da bruxa. Ao enfrentar a vilã, é castigado com uma cegueira total.






Rosa Branca e Rosa Vermelha 
Uma pobre viúva vivia isolada numa pequena cabana. Em seu jardim havia duas roseiras: em uma florescia rosas brancas, e, na outra, rosas vermelhas. A mulher tinha duas filhas que se pareciam com as roseiras: uma chamava-se Rosa Branca; a outra Rosa Vermelha. As crianças eram obedientes e trabalhadeiras. Rosa Branca era mais séria e mais meiga que a irmã. Rosa Vermelha gostava de correr pelos campo: Rosa Branca preferia ficar em casa ajudando a mãe. As duas crianças amavam-se muito e quando saíam juntas, andavam de mãos dadas...






20.000 Léguas Submarinas 
Em Vinte Mil Léguas Submarinas, Verne concebe um submarino, o Náutilus, completamente autônomo do meio terrestre e movido somente à eletricidade. 






A Princesa e o Sapo 
A história da princesa e do sapo ensina às crianças e adultos a importância de cumprirmos sempre as promessas que fazemos, por mais que nos custe. Neste caso, uma promessa que custou à princesa cumprir proporcionou-lhe uma inesperada recompensa.






Romeu e Julieta 
O livro Romeu e Julieta conta a história de duas famílias que há muitos anos herdara de seus antepassados uma inimizade, a qual trazia consigo grandes tragédias, essa inimizade tinha como sobrenome os, Montéquios e os Capuletos, mas o foco principal da história eram seus herdeiros, Romeu Montéquio e Julieta Capuleto que se apaixonaram numa festa na casa dos Capuleto, na qual Romeu entrava como intruso. Mesmo percebendo a sua presença o Sr. Capuleto não se incomodou, pois tinha grande admiração pela imagem do jovem Montéquio.







Alice no País das Maravilhas 
O livro conta a história de Alice, uma menina curiosa que segue um Coelho Branco de colete e relógio, mergulhando sem pensar na sua toca. A protagonista é projetada para um novo mundo, repleto de animais e objetos antropomórficos, que falam e se comportam como seres humanos.






A Pequena Vendedora de Fósforos 
A história trata de uma menina que tentou se aquecer ao acender os fósforos mas que morre com o frio e o cansaço, e foi publicado pela primeira vez em 1845.






Os Três Mosqueteiros 
Este livro conta a história de um jovem de 20 anos, proveniente da Gasconha, D'Artagnan, que vai a Paris buscando se tornar membro do corpo de elite dos guardas do rei, os mosqueteiros do Rei. Chegando lá, após acontecimentos similares, ele conhece três mosqueteiros chamados "os inseparáveis": Athos, Porthos e Aramis.






Os Sete Corvos 
Um camponês tinha sete filhos e nenhuma filha até que, finalmente, uma filha nasceu, mas ela estava doente. Ele enviou seus filhos para ir buscar água para a menina - na versão em alemão, para ser batizado, no grego, a partir de uma fonte de cura - mas em sua pressa, deixou cair o cântaro no poço.






Robin Hood
Robin Hood ou Robin dos Bosques é um herói lendário cantado em baladas (um tipo de poema lírico) na Inglaterra. Algumas datam do século XIV. Ele era um rebelde, fora da lei. Muitas das baladas a seu respeito falam de um personagem e seu bando, que cometem crimes contra autoridades importantes, enquanto dão aos pobres o dinheiro roubado.






A Pequena Sereia
A Pequena Sereia é um conto. Nele, uma pequena sereia, apaixonada por um homem mortal, recorre a uma bruxa para que possa assumir uma forma humana e assim se aproximar de seu amado. No processo acaba abrindo mão da sua imortalidade e perdendo a capacidade de falar.






O Gato de Botas  
O conto narra a história de um caçula de três irmãos que recebe como herança de seu pai um gato de estimação. Depois de ganhar um par de botas, o gato consegue convencer um rei muito poderoso de que pertence a um fidalgo chamado Marquês de Carabás, e consegue ao seu dono a mão da princesa em casamento.






O Pequeno Polegar 
Uma pobre família de lenhadores tinha sete filhos, e o caçula era tão pequenino que o chamavam Pequeno Polegar. Mas, apesar do tamanho, era um menino muito esperto e inteligente. Como a Europa passava por um período de muita fome, o pai decidiu abandonar os filhos na floresta.






O Patinho Feio 
A história de um patinho que acreditava ser feio até se descobrir um belo cisne encanta milhares de crianças mundo afora e permite que de uma sucinta história se tire uma série de lições importantes para a vida.





O Sapateiro e os Elfos 
Era uma vez um pobre e honesto sapateiro que tinha trabalhado muito duro por toda a sua vida, mas nunca deixou de ser pobre. Quando o sapateiro acordou pela manhã, sentou-se em sua cadeira de trabalho e procurou pelo couro, mas ele havia sumido. No lugar do couro, ele viu um par de sapatos, já feitos.






A Raposa e a Cegonha 
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha, com seu bico comprido, mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome.






Pinóquio
Gepeto era um velho homem que sonhava ter um filho. Um dia, ele fez um boneco de madeira, que ganhou vida graças à bondosa Fada Azul. O homem então deu o nome de Pinóquio e fez o menino de madeira se arrumar para ir à escola. No caminho, Pinóquio foi enganado por dois homens e perdeu suas moedas.






O Mágico de Oz
Dorothy é uma jovem órfã que mora com sua tia Em, tio Henry e o cão Totó, em uma fazenda na pradaria do Kansas. Um dia, ela e Totó são apanhados por um ciclone que os deposita junto com a casa da fazenda em Munchkin Country na mágica Terra de Oz. A casa em queda matou a Bruxa Malvada do Leste, e o governante malvado dos Munchkins. A Bruxa Boa do Norte chega com três Munchkins agradecidos e dá a Dorothy os sapatos de prata mágicos que pertenceram à Bruxa Má.






Cinderela
Cinderela era filha de um comerciante rico. Depois que seu pai morreu, sua madrasta tomou conta da casa que era de Cinderela. Cinderela então, passou a viver com sua madrasta malvada, junto de suas duas filhas que tinham inveja da beleza de Cinderela e transformaram-na em uma serviçal. 
Um belo dia, é anunciado que o Rei realizará um baile para que o príncipe escolha sua esposa dentre todas as moças do reino. No convite, distribuído a todos os cidadãos, havia o aviso de que todas as moças deveriam comparecer ao Baile promovido pelo Rei.






A Pastorinha de Gansos 
Uma rainha, que acaba de perder o marido, envia sua filha para se casar numa terra distante. A caminho do outro reino, a princesa vai com seu cavalo falante e sua serva. Mas sua serva não mais obedece a princesa e a força a trocar de papéis com ela.






O Corcunda de Notre-Dame 
Notre-Dame de Paris, também conhecido como O Corcunda de Notre-Dame, é um romance histórico de autoria do escritor francês Victor Hugo, publicado em 1831.
A Obra gira em torno de um homem coxo e deformado que foi adotado pelo arcediago Claude Frollo. Batizado de Quasímodo, enfrenta uma série de peripécias por conta de um amor não correspondido por uma bela cigana, Esmeralda.






Mamãe Gansa
A Mamãe Gansa, era personagem muito antiga no folclore europeu, a velha da aldeia que contava histórias mágicas para as crianças. Perrault, ao escrever seu livro, resolveu atribuir as histórias a essa figura já muito conhecida dos pequenos. Nenhum dos contos era original. 
Bastante conhecidos, passavam de geração em geração. Perrault deu-lhes o tratamento literário que fez de seu livro uma das obras-primas da literatura universal.






A Lebre e a Tartaruga 
A história diz respeito a uma lebre que ridiculariza uma tartaruga lenta. Cansada do comportamento arrogante da lebre, a tartaruga a desafia para uma corrida. A lebre logo deixa a tartaruga para trás e, confiante na vitória, tira um cochilo no meio da corrida.






O Pastor Mentiroso e o Lobo 
Era uma vez um jovem pastor que costumava levar o seu rebanho de ovelhas para a serra a pastar. Como estava sozinho durante todo o dia, aborrecia-se muito. Então, pensou numa maneira de ter companhia e de se divertir um pouco. Voltou-se na direção da aldeia e gritou: "Lobo! Lobo!". Os camponeses correram em seu auxílio. Não gostaram da graça, mas alguns deles acabaram por ficar junto do pastor por algum tempo.






A Pomba e a Formiga 
Uma formiga sedenta chegou à margem do rio, para beber água.
Para alcançar a água, precisou descer por uma folha de grama. Ao fazer isso, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Pousada numa árvore próxima, uma pomba viu a formiga em perigo.






Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa 
O conto "Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa" é uma das histórias fantásticas de O Livro das Mil e Uma Noites, que chegou ao Ocidente em 1704, pelas mãos do escritor francês Antoine Galland (1646-1715). “São textos fascinantes, que, ainda hoje, para nós ocidentais, pertencem a um mundo surreal, que conta com tapetes voadores, lâmpadas mágicas e etc".






Ali Babá e os Quarenta Ladrões
Ali Babá é um personagem muito popular. Seu conto está descrito nas aventuras de Ali Babá e os Quarenta Ladrões, que faz parte do Livro das Mil e Uma Noites. Ali Babá, um pobre lenhador, esbarra com o tesouro de um grupo de quarenta ladrões, na floresta, de repente passa uma nuvem de poeira com precisamente 40 ladrões. 






A Velha Quaresma
A Velha Quaresma (La Vella Quaresma) é, nos países catalães , a representação gráfica da Quaresma, a época da Quarta-feira de Cinzas à Páscoa. 
Ela tem a forma de uma velha enrugada e esfarrapada, com sete patas que vai perdendo uma a uma com o passar das semanas da Quaresma. As singularidades que definem a personagem são que ela tem sete patas - às vezes sete arenques - e que carrega nas mãos um bacalhau e uma cesta de legumes, geralmente acelga. Em suas mãos ela carrega dois bacalhaus, ou um bacalhau e uma grelha. A partir do século 19, esse número também representa o início de uma era de abstinência de carne e o momento de comprar peixe.  






A Bruxa e o Caldeirão
A Bruxa e o Caldeirão é uma história infantil escrita por José Leon Machado e ilustrada por Alexandre Bandeira Rodrigues em 2003 e por Nuno Castelo em 2006, e publicada em formato e-book pelas Edições Vercial. 
O livro conta a história de uma bruxa que um dia, quando preparava uma poção, descobriu que o caldeirão estava furado. Arreliada com isso, decidiu ir à feira procurar o mercador que lho vendeu. Mas tinham-se passado muitos anos e o mercador já não era o mesmo. Atendeu-a um seu descendente, que lhe disse que o melhor seria comprar um caldeirão novo. 






A Borboleta Azul 
A Borboleta Azul é uma curta história infantil escrita por Lenira Almeida Heck, e ilustrada por Adriana Schnorr Dessoy.
Conta a história de uma pequena lagarta, Fifi, que um dia se transforma em uma bela borboleta azul. Quando resolve deixar o lugar onde nasceu e encarar o mundo, ela acaba admirada com a cidade dos homens e sonha em se transformar em uma linda mulher.






Masha e o Urso
O conto folclórico russo "Masha e o Urso" conta com Mashenka (apelidada de Masha). Ela se perde na floresta, e acaba na cabana de um urso. O urso ficou tão feliz que Masha começou a morar com ele e cuidar da casa, que não a deixou ir para casa. Masha teve que recorrer a um truque e se esconder em uma caixa embaixo de um prato de tortas, que o urso levava de presente para seus avós.






O Lobo e os Sete Cabritinhos
O Lobo e os Sete Cabritinhos é uma fábula alemã publicada pelos Irmãos Grimm, a fábula possui grandes semelhanças com Os Três Porquinhos e outras fábulas do tipo 124, incluindo a versão de Chapeuzinho Vermelho que os Irmãos Grimm publicaram, na qual a personagem-título é resgatada.
Uma cabra deixa seus sete filhos sozinhos em casa enquanto procura comida na floresta. Antes de sair, ela alerta sua prole sobre o Lobo Mau, que irá tentar entrar na casa e comê-los. O Lobo Mau irá se passar por ela e convencer os cabritinhos a abrir a porta.






O Menino Que Saiu de Casa Para Saber o Que Era o Medo
Um pai tinha dois filhos, o mais velho deles era sábio e sensato, e sabia fazer de tudo, mas o mais jovem era tolo, e não conseguia aprender nem entender nada, e quando as pessoas o viam, elas diziam:
— “Este é um garoto que dará muito trabalho ao pai!”
Quando algo precisava ser feito, era sempre o mais velho que fazia, mas se o seu pai pedia ao mais velho que fosse buscar qualquer coisa quando já era tarde, ou já estivesse escuro, e o caminho tivesse de passar perto do cemitério, ou de qualquer outro lugar assustador, ele respondia:
— “Oh não, pai, eu não vou lá, isso me causa arrepios!” porque ele sempre tinha medo.






Teremok: Cabaninha
Havia no campo uma cabaninha, que não era grande nem miudinha.
Tinha telhado de cipó, cortininhas de filó, muitas flores no quintal, borboletas no varal.
Só não tinha moradores…
Todos os dias ela aguardava por alguém, dos arredores, que a viesse habitar.






A Princesa Que Nunca Sorriu 
A Princesa Que Nunca Sorriu é um conto de fadas folclórico russo, coletado por Alexander Afanasyev em Narodnye russkie skazki , como o conto número 297.
Era uma vez uma princesa que nunca sorria ou ria. Seu pai prometeu que quem quer que a fizesse sorrir poderia se casar com ela, e muitos tentaram, mas nenhum teve sucesso.






O Soldadinho de Chumbo 
O Soldadinho de Chumbo é um conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 1838.
Conta a história de um boneco que tem apenas uma perna e que se apaixona por uma bailarina que também é uma boneca. Foi o primeiro conto escrito totalmente pelo autor e não tem um final feliz.






A Rainha da Neve
A Rainha da Neve é um Conto de fadas do autor dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado pela primeira vez em 21 de dezembro de 1844.
Na história, os trolls malvados fazem um espelho que distorce as imagens. O espelho se quebra, e pequenas farpas atravessam os olhos e o coração de Kai, amigo e irmão de consideração de Gerda. A rainha da neve aparece, faz com que Kai se esqueça da amiga e leva-o com ela. Gerda procura pelo irmão. Com a ajuda de uma garota ladra, eles retiram as farpas de Kai e voltam para casa.







Um Conto de Natal
Um Conto de Natal ("A Christmas Carol", em inglês) é um livro da autoria de Charles Dickens. Com várias traduções em Português, sendo uma delas Um Conto de Natal, o livro foi escrito em menos de um mês originalmente para pagar dívidas, mas tornou-se um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos e uma das mais célebres obras de Dickens. 
Ebenezer Scrooge é um homem avarento que abomina a época natalícia. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, o seu pobre, mas feliz empregado, pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas nas pernas.






A Noite Antes do Natal
A Noite Antes do Natal ("The Night Before Christmas", em inglês).
A Visita do São Nicolau (A Visit from St. Nicholas) ou Era Uma Noite Antes do Natal ('Twas the Night Before Christmas).
É um poema publicado anonimamente sob o título: "Account of a Visit from St. Nicholas" em 1823 e posteriormente atribuído a Clement Clarke Moore, que reivindicou a autoria em 1837.
O poema “'Twas The Night Before Christmas” é considerado um dos textos americanos que consolidou a história do Santa Claus (nosso Papai Noel) na metade do século XIX. 
O poema teve um efeito enorme na história da oferta de presentes de Natal. 
Sinopse : 
Na noite da véspera de Natal, uma família está se preparando para dormir quando o pai é incomodado por ruídos no gramado do lado de fora. Olhando pela janela, ele vê São Nicolau em um trenó puxado por oito renas. Após pousar seu trenó no telhado, São Nicolau entra na casa pela chaminé, carregando um saco de brinquedos. O pai observa o visitante encher as meias penduradas perto da lareira e ri sozinho.






As Roupas Novas do Imperador
Era uma vez um imperador que adorava usar roupas novas e elegantes. Três vezes por dia, ele se trocava por uma roupa real novinha em folha.
Um dia, dois estranhos chegaram à cidade. Disseram-lhe que eram tecelões. Disseram que o tecido que teciam era o melhor e que alguém jamais veria. Mas, na verdade, eles não eram tecelões – eram vigaristas. 
Esses falsos tecelões diziam que seu tecido era mais bonito do que qualquer outro, MAS não podia ser visto por qualquer um. Somente as pessoas que eram inteligentes e as mais excelentes podiam realmente ver o pano mágico. Pessoas que não fossem inteligentes e não fossem excelentes – bem, elas não veriam nada. 









Rip Van Winkle
Um fazendeiro chamado Rip Van Winkle tinha um cachorro chamado Lobo, não gostava de trabalhar e vivia no bar. Um dia, para não ouvir as reclamações da sua esposa resolveu ir às montanhas, passou lá o dia todo com seu cachorro. Quando pensava em voltar, ele viu um anão subindo a montanha carregando um barril. Rip ofereceu ajuda ao homem e subiu com o barril nas costas, até um local onde havia vários outros homens jogando, até que um homem de barbas brancas fez Rip dormir.









A Flor Escarlate 
A Flor Escarlate, é um conto popular russo escrito por Sergey Aksakov. É uma adaptação do conto de fadas tradicional A Bela e a Fera.
Era uma vez um rico comerciante que tinha três lindas filhas. Uma vez ele decidiu fazer negócios no exterior. Chamou as filhas e perguntou que presentes deveria trazer para elas. A mais velha pediu uma tiara dourada enfeitada com pedras preciosas que brilhavam intensamente, e a segunda queria um espelho de cristal que sempre mostrasse o reflexo da pessoa como jovem e bonito. O mercador sabia que isso seria difícil de obter, mas dentro de suas possibilidades. A mais nova, chamada Nastenka (uma forma diminuta do nome próprio Anastasia), pediu a flor escarlate mais bonita do mundo, que ela havia visto em um sonho. O mercador comprou todos os presentes, exceto a flor escarlate. Ele viu muitas flores escarlates, mas não a mais bonita. No caminho para casa, foi atacado por assaltantes, fugiu para a mata e se perdeu. Quando acordou na manhã seguinte, viu um esplêndido palácio "em chamas, prata e ouro". 








A Velha do Bosque 
Uma criada bonita, mas pobre, viajava com a família para a qual trabalhava quando os ladrões os atacaram. Ela se escondeu atrás de uma árvore, mas ninguém mais sobreviveu. Ela lamentou seu destino e uma pomba veio até ela com uma chave de ouro. Ela disse a ela para destrancar uma árvore e ela encontrou comida lá. À noite, ela a levou para uma árvore com uma cama. Ela viveu assim por muitos dias. Quando a pomba pediu que ela fizesse algo por ela, ela concordou. A pomba disse-lhe para ir a uma casa e entrar. Uma velha a cumprimentava, mas ela não deveria responder. Ela deve abrir uma porta interna, que revelará uma sala cheia de anéis esplêndidos, mas ela deve pegar um anel simples.
A velha estava bastante zangada, mas a menina não deu-lhe atenção. Então, quando ela não podia ver o anel simples, ela viu a velha tentando levar uma gaiola de pássaro. Ela tirou isso dela. A pomba segurava um pássaro, que segurava o anel em seu bico, então ela o levou para fora e esperou contra uma árvore. Dois galhos se transformaram em braços ao redor dela quando a árvore se transformou em um homem bonito que beijou a moça. Ele disse a ela que a velha era uma bruxa que o transformou em uma árvore, e por duas horas por dia, ele se tornou uma pomba, e ela o libertou. Todos os seus assistentes voltaram de árvores para humanos também. Sendo o príncipe filho de um rei, eles foram para o reino de seu pai e se casaram.









Rei Arthur 
Rei Arthur é um lendário líder britânico que, de acordo com as histórias medievais e romances de cavalaria, liderou a defesa da Grã-Bretanha contra os invasores saxões no final do século V e no início do século VI. Suas histórias são chamadas de arturianas e embora, provavelmente ele nunca tenha existido, seus contos sobrevivem no mundo contemporâneo por décadas.
É em Merlin que a lenda assume seus tons mais sobrenaturais;
O mago apresentou o jovem Arthur à espada mágica, Excalibur — que queria dizer “corta-aço”. Merlin levou Arthur ao lago, onde a mão de Nimue emergiu da profundidade com a arma. De lâmina inquebrável, havia sido forjada por um ferreiro elfo da ilha lendária de Avalon. Mas o poder mesmo estava na bainha, que daria ao rei o corpo fechado em batalhas. Com a espada em mãos, Arthur acaba se revelando ao pai, Uther, herdando o trono aos 15 anos.









Os Cisnes Selvagens 
Os Cisnes Selvagens é um conto de fadas literário de Hans Christian Andersen sobre uma princesa que resgata seus 11 irmãos de um feitiço lançado por uma rainha do mal. 
Em um reino distante, vive um rei viúvo com seus doze filhos: onze príncipes e uma princesa. Um dia, ele decide se casar novamente, mas se casa com uma rainha má que é uma bruxa. Por despeito, a rainha transforma seus onze enteados em magníficos cisnes, que podem se tornar humanos temporariamente apenas à noite, e os força a voar para longe. Quando a irmã deles, Elisa, atingiu a idade de quinze anos, a rainha tenta enfeitiçá-la – mas a bondade de Elisa é forte demais para isso, então a rainha a baniu depois de torná-la irreconhecível ao sujar o rosto. Elisa encontra seus irmãos, que carregam Elisa em segurança em uma terra estrangeira, onde ela está fora do alcance de sua madrasta malvada.
Lá, Elisa é guiada pela rainha das fadas para coletar urtigas em cemitérios para tricotar em camisas que eventualmente ajudarão seus irmãos a recuperar suas formas humanas. Elisa suporta as mãos dolorosamente cheias de bolhas de picadas de urtiga, e ela também deve fazer um voto de silêncio pela duração de sua tarefa, pois falar uma palavra matará seus irmãos. O belo rei de outra terra distante encontra Elisa, que não pode falar, e se apaixona por ela. Ele concede a ela um quarto em seu castelo, onde ela continua seu tricô. Eventualmente, ele propõe coroá-la como sua rainha e esposa, e ela aceita.
No entanto, o arcebispo fica desapontado porque acha que Elisa é uma bruxa, mas o rei não acredita nele.








Heidi 
Heidi é um livro infantil da escritora suíça Johanna Spyri lançado em 1880.
Heidi é uma menina órfã de 5 anos que vive com a tia materna desde o seu nascimento, mas após a tia Dete receber uma proposta de emprego, a garotinha terá que ir morar com o avô paterno, um parente distante que ela nunca teve contato.
O avô é conhecido por todos como o “Tio dos Alpes”, ele mora no alto da montanha totalmente isolado e não se relaciona com ninguém do povoado mais próximo.







O Isqueiro Mágico  
O Isqueiro Mágico (The Tinderbox, em inglês) é um conto clássico de Hans Christian Andersen onde um soldado que recém voltou da guerra, se depara em uma aventura fascinante;
Um soldado vinha marchando pela estrada: esquerda, direita!, esquerda, direita! Ele caminhava com sua mochila nas costas, e uma espada na bainha, estava voltando da guerra, e agora estava indo pra casa.
Enquanto andava, ele encontrou uma bruxa velha e assustadora pelo caminho. Ela era muito feia, seus beiços caíam até o peito, e ela parou e disse:
— “Boa Noite, soldado! que bela espada você tem, e que mochila bonita você está carregando! você é um soldado de verdade, e por isso você terá todo o dinheiro que precisar.”
— “Obrigado, bruxa velha,” disse o soldado.
— “Você está vendo aquela árvore bem alta,” disse a bruxa, apontando para uma árvore que estava ali perto.
— “Então, ela é totalmente oca por dentro, e através desse buraco você pode subir até o topo da árvore, então, você encontrará uma passagem, e através dessa passagem você deverá descer até uma grande profundidade. Eu vou amarrar uma corda ao redor do seu corpo, para que eu possa puxá-lo de volta quando você gritar para que eu faça isso.”
— “Mas o que eu tenho de fazer na árvore?”, perguntou o soldado.
— “Pegar o dinheiro,” respondeu ela, “porque você deve saber chegar ao fundo debaixo da árvore, onde você encontrará um lugar enorme, todo iluminado por trezentos lampiões, então, você verá três portas, as quais podem ser facilmente abertas, pois as chaves estão todas nas fechaduras.
[...]







O Alfaiate Valente 
Um alfaiate prepara-se para comer alguns doces, mas quando moscas decidem pousar sobre eles, ele mata sete delas com um golpe. Ele faz um faixa que descreve a ação: "matei sete de uma vez". Inspirado, ele sai pelo mundo para fazer fortuna. O alfaiate acaba conhecendo um gigante, que presume que "matei sete de uma vez" se refere a sete homens. O gigante desafia o alfaiate. Quando o gigante espreme a água de um rochedo, o alfaiate espreme a água (ou soro) de um queijo. O gigante atira uma pedra no ar e esta demora para cair. O alfaiate, para superar o feito do gigante, lança um pássaro que voa para longe, o gigante acredita que o pequeno pássaro é uma "pedra" que é jogada tão longe que nunca cai. O gigante pede que o alfaiate o ajude a carregar uma árvore. O alfaiate fala para o gigante carregar o tronco, enquanto que o alfaiate levaria os ramos. Em vez disso, o alfaiate sobe em cima da árvore, fazendo com o gigante o carregue também.








A Pastora e o Limpa-chaminés 
A Pastora e o Limpa-chaminés é um conto de fadas literário da autoria do poeta Hans Christian Andersen. O conto aborda o romance entre uma pastora e um limpa-chaminés, ambos de porcelana chinesa, ameaçados por um sátiro esculpido em madeira de mogno que quer tomar a pastora como sua esposa.







Os Cavaleiros da Távola Redonda 
Os Cavaleiros da Távola Redonda, segundo a lenda, foram os homens premiados com a mais alta ordem da Cavalaria, na corte do Rei Arthur, no Ciclo Arturiano. A Távola Redonda, ao redor da qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais.
Thomas Malory descreve o Código dos Cavaleiros como:
1 - Buscar a perfeição humana
2 - Retidão nas ações
3 - Respeito aos semelhantes
4 - Amor pelos familiares
5 - Piedade com os enfermos
6 - Doçura com as crianças e mulheres
7 - Ser justo e valente na guerra e leal na paz.







O Príncipe e o Plebeu 
Ambientado em 1547, ele conta a história de dois meninos que nasceram no mesmo dia e são idênticos na aparência: Tom Canty, um mendigo que vive com seu pai abusivo e alcoólatra em Offal Court em Pudding Lane, em Londres, e Edward VI da Inglaterra, filho de Henrique VIII da Inglaterra.
Os dois meninos se conhecem; Fascinados pela vida um do outro e por sua estranha semelhança e sabendo que nasceram no mesmo dia, eles decidem trocar de lugar "temporariamente".







As Aventuras do Barão de Munchausen 
O Barão de Munchausen é um oficial alemão do século 18 e um mentiroso inveterado. Enquanto tenta escapar da morte e encontrar seus amigos, ele relembra histórias fantásticas e tenta salvar sua cidade do ataque dos turcos, entre outras aventuras.






Pequeno Claus e Grande Claus 
Era uma vez em uma vila muito distante - vivia ali dois homens chamados Claus. Um possuía 4 cavalos e então o chamavam de Grande Claus, outro tinha apenas um cavalo, então o chamavam de Pequeno Claus.
A semana inteira o Pequeno Claus tinha que arar as terras para o Grande Claus, e emprestar o seu único cavalo; em troca, Grande Claus emprestava a Pequeno Claus todos seus 4 cavalos, mas somente aos domingos.






Fernando Fiel e Fernando Infiel 
Era uma vez, um homem e uma mulher que, enquanto eram muito ricos, não tinham filhos, mas, depois que se tomaram extremamente pobres, nasceu-lhes um menino. Agora, justamente porque eram muito pobres, não conseguiram arranjar padrinho para o filho. O marido então resolveu ir até o povoado vizinho para ver se lá arranjava um. Lá andando pela estrada afora, quando se aproximou um mendigo, que lhe perguntou para onde ia, o homem respondeu que se dirigia ao povoado vizinho a fim de arranjar um padrinho para seu filho, porquanto, como se havia tomado muito pobre, ninguém queria aceitar tal encargo. 
– Oh,  (disse o outro) – se tu és pobre, eu também o sou; todavia, terei prazer em ser teu compadre. Entretanto, como sou paupérrimo, não me é possível oferecer nem um presentinho ao meu afilhado. Volta, pois, para casa e dize à comadre que o leve à igreja. Pouco depois rumaram todos para a igreja e lá já estava o mendigo, o qual deu ao menino o nome de Fernando fiel. Ao sair da igreja, após o batizado, disse o padrinho:
– Podeis voltar para vossa casa. Eu nada tenho para vos dar, e vós também não me deveis dar coisa alguma. Contudo, entregou uma chave à sua comadre, pedindo-lhe que a desse ao pai da criança para guardar cuidadosamente até o afilhado completar catorze anos. Ao atingir essa idade, ele deveria ir a uma determinada planície onde encontraria um castelo, cuja porta seria aberta mediante aquela chave. 






O Gato e o Rato
Um gato tinha feito amizade com um rato, e o gato tinha falado muito ao rato sobre o carinho e a amizade que este tinha por ele, que por fim o rato concordou que eles deveriam viver e manter a casa juntos.
— Mas precisamos guardar alimentos para o inverno, ou então morreremos de fome, disse o gato, e você, ratinho, não pode ficar se arriscando por aí, ou você será pego em alguma armadilha algum dia.
O bom conselho foi seguido, e um pote de banha foi comprado, porém, eles não sabiam onde colocá-lo. Finalmente, depois de muito pensar, o gato disse:
— Não conheço melhor lugar para armazená-lo do que na igreja, pois ninguém se atreve a levar nada embora dali. Nós o colocaremos debaixo do altar, e não o tocaremos até que realmente estejamos precisando dele.






A Protegida de Maria 
Um pobre lenhador e sua esposa tinham uma filha de três anos de idade e não conseguiam alimentá-la. A Virgem Maria apareceu para o lenhador e prometeu cuidar da criança, então ele entregou a criança a ela. A criança cresceu feliz no céu. Um dia a Virgem teve que ir em uma viagem e deu as chaves à menina, dizendo que ela poderia abrir doze portas, mas não a décima terceira. Ela abriu as doze primeiras e encontrou os doze Apóstolos por trás delas. Então ela abriu a décima terceira porta. Atrás dela estava a Santíssima Trindade, e seu dedo ficou manchada com ouro. Ela tentou escondê-lo, mentindo três vezes, então a Virgem Maria disse que ela não poderia mais permanecer por sua desobediência e mentira.






A Madrinha Morte 
Um homem pobre tinha doze filhos, e seu trabalho era suficiente apenas para o alimento diário de cada um deles. Quando o seu décimo terceiro filho nasceu, o homem decidiu encontrar um padrinho para a criança. Ela foi para a estrada, e lá ele se encontrou com Deus que caminhava e pediu para ser o padrinho de seu filho, prometendo saúde e felicidade. O homem, depois de descobrir que Ele era Deus , recusou a oferta, dizendo que Deus tolera a pobreza, mas estava se esquecendo o fato de que Ele mesmo premia os sofrimentos sofridos na terra com a eternidade no céu. Posteriormente, na mesma estrada, o homem se encontrou com o Diabo, que se ofereceu também para tornar-se o padrinho de seu filho, prometendo ouro e todas as alegrias do mundo. O homem, depois de descobrir a falar com o Diabo, recusou dizendo que ele engana a humanidade.






Simbad, o Marujo
Certa vez, em Bagdá, um pobre carregador chamado Simbad, estava muito cansado do seu trabalho e, em um dia muito quente, sentou-se debaixo da janela de uma casa muito rica e começou a praguejar contra as injustiças do mundo. 
Então Simbad rico disse para Simbad pobre que um dia havido sido pobre também e começou a contar a ele a sua história.
Ele contou que estava em uma situação muito difícil e via que a qualquer momento não teria sequer o que comer, então, juntou tudo o que tinha de valor, vendeu, comprou mercadorias e decidiu tentar a sorte como comerciante em um navio que partiria em breve.
Um dia, o navio aportou em uma ilha deserta para procurarem frutas e água potável. Levaram junto alguns pedaços de madeira para acenderem uma fogueira, no caso de precisarem passar a noite na ilha. 
Todos começaram a pular no mar para se salvarem, mas Simbad, por não ter experiência no mar não conseguiu chegar no navio a tempo, antes que o capitão zarpasse. Ele acabou ficando só, no mar bravio, somente se apoiando em um tronco que boiava. Adormeceu no tronco e acordou no outro dia próximo a uma ilha, juntando todas as suas forças, conseguiu chegar à praia.






Os Três Cabritos Rudes 
Era uma vez três cabritinhos travessos que queriam pastar numa colina onde havia um capim bem verdinho. Para chegar lá, porém, teriam que atravessar uma ponte embaixo da qual morava uma bruxa terrível e horrorosa, que tinha um nariz curvo e comprido e uns olhos enormes, bem arregalados.
Um dia, quando o sol já se ia escondendo, lá foram os cabritinhos travessos pastar. Na frente, vinha o cabritinho mais novo atravessando a ponte: “Trip, trap, trip, trap…”.
– Quem está caminhando sobre a minha ponte? – rosnou a megera.
-Sou eu, o cabritinho caçula. Vou pastar lá na colina para ficar bem gordinho – disse o menor de todos, com um fiozinho de voz.
– Espera aí que já vou te devorar! – respondeu a bruxa.
– Oh, não, por favor! Eu sou tão magrinho! – disse o caçula. – Espere um pouco, que já vem aí o meu irmão mais velho, ele é muito maior do que eu.
Ouvindo isso, a bruxa resolveu esperar o outro cabritinho.
“Trip, trap, trip, trap…”.
– Quem está passando na minha ponte?
– Sou eu, o segundo cabritinho. Vou pastar lá na colina, para engordar um pouco.
– Espera aí, já vou te comer!
– Por favor, dona bruxa, deixe-me passar! Lá vem vindo o meu irmão mais velho. Ele é muito maior do que eu.
A bruxa ficou esperando.
“Trip, trap, trip, trap…”
– Quem está passando aí na minha ponte?
– Sou eu, o maior dos cabritos.
– Espera aí, vou te comer todo de uma vez!
Mas, dessa vez, a resposta foi bem diferente:
– Venha, que sou bem valente! De bruxas, não temo o berro. Para isso tenho bons dentes. E chifres que são de ferro!
A bruxa tentou agarrar o cabrito, mas ele não perdeu tempo: avançou sobre ela, empurrou-a com os chifres e atirou-a dentro do rio que passava embaixo da ponte. Depois, calmamente, foi reunir-se aos irmãos, no pasto da colina. Os três cabritinhos engordaram tanto, que mal puderam voltar para casa. Quanto à bruxa, nunca mais se ouviu falar nela.






Askeladden Que Teve um Concurso de Comida Com um Troll  
É um conto de fadas norueguês recolhido por Asbjørnsen e Moe. O troll é, como comumente descrito, não muito inteligente e tem visão ruim, enquanto o menino é esperto, enganando o troll para vencer um concurso de comida. 
Um fazendeiro mandou seus filhos cortarem lenha em uma floresta de sua propriedade, para quitar dívidas. Um troll os ameaçou quando eles vieram, um por um; os dois mais velhos se deixaram expulsar, mas o filho mais novo (conhecido em norueguês como Askeladden 'Ash-lad', ou chamado de Boots em algumas versões), pediu comida à mãe antes de sair. Quando o troll o ameaçou, o menino tirou um pedaço de queijo, alegando que era uma pedra, e apertou até sair soro. Quando ele ameaçou lidar com o troll como havia feito com a "pedra", o troll se ofereceu para ajudá-lo a cortar lenha.
O troll sugeriu que o menino voltasse para casa com ele. Então ele foi acender o fogo e mandou o menino buscar água. O menino percebeu que não conseguiria carregar os baldes enormes, então declarou que eram muito pequenos e disse que iria buscar apenas a nascente inteira. O troll, não querendo perder a primavera, trocou de tarefas com ele.
Quando o mingau foi feito, eles começaram a comer, mas o menino colocou mais no bolso do que no estômago e, quando estava cheio, abriu um buraco nele. O troll disse que não podia comer mais. O menino sugeriu que ele fizesse um buraco no estômago, o que o deixaria comer o quanto quisesse, e não doeu muito.
O troll obedeceu e morreu, e o menino pegou seu ouro e sua prata e pagou a dívida da família.






Os Doze Meses 
Em tcheco: (O dvanácti měsíčkách).
Os Doze Meses: A História de Marushka e a Perversa Holena,
conto folclórico tchecoslovaco.
Era uma vez uma mulher que tinha duas filhas. Uma era sua própria filha, a outra uma enteada. 
Holena, sua própria filha, ela amava muito, mas não suportava nem mesmo a visão de Marushka, a enteada. Isso porque Marushka era muito mais bonita que Holena. Marushka, a querida criança, não sabia o quanto era bonita e por isso nunca entendeu por que, sempre que ficava ao lado de Holena, a madrasta franzia a testa com tanta raiva.
Mãe e filha obrigavam Marushka a fazer todo o trabalho doméstico sozinha.
Marushka nunca reclamou. Apesar de todo o trabalho árduo que fazia, ela ficava mais bonita a cada dia, e apesar de sua vida preguiçosa, Holena ficava mais feia.
"Isso nunca vai dar certo", a madrasta pensou para ela própria. "Logo os meninos virão cortejando e, uma vez que vejam como Marushka é bonita, não prestarão atenção em minha Holena. É melhor fazermos tudo o que pudermos para nos livrarmos dessa Marushka o mais rápido possível."
Então as duas importunaram Marushka o dia todo. Fizeram-na trabalhar mais, espancaram-na, não lhe deram o suficiente para comer, fizeram tudo o que puderam para torná-la feia e desagradável. Mas tudo em vão. Marushka era tão boa e doce que, apesar de todo o tratamento duro, ela ficava cada vez mais bonita.
Um dia, em meados de janeiro, Holena teve a noção de que nada serviria, mas ela deveria ter um buquê de violetas perfumadas para colocar em seu corpete.
"Marushka!" ela ordenou bruscamente. "Eu quero algumas violetas. Vá para a floresta e pegue algumas para mim."
"Deus do céu, minha querida irmã!" gritou a pobre Marushka. "No que você está pensando? Quem já ouviu falar de violetas crescendo sob a neve em janeiro?"
A pobre criança subiu lentamente a encosta da montanha chorando amargamente. Ao redor, a neve era profunda, sem nenhum rastro de homem ou animal em qualquer direção. Marushka vagou sem parar, fraca de fome e tremendo de frio.
De repente, à sua frente, ela viu uma luz brilhante. Ela lutou para alcançá-la e finalmente descobriu que vinha de um grande incêndio que queimava no topo da montanha. Ao redor do fogo havia doze pedras, uma delas muito maior e mais alta que as outras. Doze homens estavam sentados nas pedras.
Três deles eram muito velhos e brancos; três não eram tão velhos; três eram de meia-idade; e três eram belos jovens. Eles não conversaram. Ficaram sentados em silêncio olhando para o fogo. Eram os Doze Meses.
Por um momento, Marushka ficou com medo e hesitou. Então ela deu um passo à frente e disse, educadamente:
"Gentis senhores, posso me aquecer em seu fogo? Estou tremendo de frio." [...]





O Lírio da Vida
Num belo castelo à beira-mar, um castelo cheio de telhas douradas, tão bem trabalhado que parecia maciço, ouro batido - um ouro que tinha a maravilhosa tintura das folhas de outono - lá vivia um rei e uma rainha - um rei e uma rainha feliz. Felizes, pois seu reino era bem sucedido, e eles eram amados pelo seu povo, e viram o que eles empreenderam florescer e se tornar uma felicidade para aqueles que governavam, então tudo aquilo caiu em bênçãos sobre eles mesmos.






O Escorpião e o Sapo 
O Escorpião e o Sapo é uma fábula sobre como pessoas cruéis não podem evitar prejudicar os outros, mesmo quando não é do seu próprio interesse.
Um escorpião pede a um sapo que o leve através de um rio. O sapo tem medo de ser picado durante a viagem, mas o escorpião argumenta que se picar o sapo, o sapo iria afundar e o escorpião iria se afogar. O sapo concorda e começa a carregar o escorpião, mas, no meio do caminho, o escorpião acaba por ferroar o sapo, condenando ambos à morte. Quando perguntado pelo sapo por que havia lhe picado, o escorpião responde que esta é a sua natureza e que nada poderia ser feito para mudar o destino.





João de Ferro 
Um rei tinha uma grande floresta próxima a seu castelo, onde havia uma grande variedade de animais. Certo dia, o rei enviou um caçador à floresta, ordenando-lhe trazer uma gazela; porém, o caçador nunca retornou. Supondo que algum acidente pudesse ter acontecido, no dia seguinte, o rei enviou mais dois caçadores à floresta; mas, estes também tiveram o mesmo destino. Por fim, no terceiro dia, o rei enviou todos os caçadores que restavam no seu castelo. Estes partiram em grupo, mas, novamente, nenhum retornou. O rei proclamou a floresta como local perigoso e proibiu a todos de nela entrarem. Alguns anos mais tarde, um explorador errante, acompanhado por um cão, ouviu essa história e pediu permissão para caçar na floresta, alegando que ele seria capaz de descobrir o destino dos outros caçadores. O homem e seu cachorro foram autorizados a entrar, e quando eles chegaram a um poço, no meio da floresta, o cão foi puxado para dentro d'água, por um braço gigante. No dia seguinte, o caçador retornou à floresta com um grupo de homens para esvaziar o poço. Eles encontram um homem nu, com a pele dura e marrom, semelhante ao ferro enferrujado e com os cabelos desgrenhados que chegavam aos joelhos.





A Raposa e as Uvas 
Com pequenas variações, é basicamente a história de uma raposa que tenta, sem sucesso, comer um cacho de convidativas uvas penduradas em uma vinha alta. Não conseguindo, afasta-se, dizendo que as uvas estariam verdes. Muitas vezes por comodismo e por não querer obter, criando desculpas e justificativas enfadonhas. A moral afirmada no final da fábula é algo como:
É fácil desprezar aquilo que não se pode obter
Na língua inglesa, a expressão "uvas azedas" — derivada dessa fábula — refere-se à negação de um desejo por algo que não se adquire facilmente ou à pessoa que detém essa recusa. Expressões similares existem em outros idiomas, como na expressão persa: "O gato que não pode alcançar a carne diz 'isso fede'!
A expressão também está presente nos países escandinavos, onde o termo 'azedar uvas' foi substituído por 'azedar sorvas' pelo fato de as uvas não serem comuns em latitudes setentrionais. Na psicologia, este comportamento é conhecido como racionalização (embora seja mais conhecido como redução da dissonância cognitiva).
No discurso coloquial, a expressão do idioma é aplicada a alguém que perde e não consegue fazê-lo graciosamente. Estritamente falando, deve ser aplicado a alguém que, após a perda, nega a intenção de ganhar por completo. A expressão "Ah, mas são verdes" é utilizada em Portugal quando isto acontece. O provérbio português "quem desdenha quer comprar" é comumente associado a esta fábula.





O Cão e a Carne 
Um cão levava na boca um pedaço de carne, e ao atravessar um rio, vendo a carne refletida na água, pareceu-lhe esta maior e soltou a que levava nos dentes para apanhar a
que via dentro de água.
Porém, como a corrente do rio arrastou a carne verdadeira, com ela foi também o seu reflexo, e ficou o cão sem uma e nem a outra.
Moral da história;
Este cão significa a cobiça daqueles que, muitas vezes, por interesse, arriscam o que possuem e perdem tudo. Como diz bem o provérbio:
mais vale um pássaro na mão do que dois voando.





A Rã e o Rato 
Um jovem Rato em busca de aventuras corria despreocupado ao longo da margem de uma lagoa onde vivia uma Rã.
Ao vê-lo, a Rã nadou até a margem, e coachando lhe disse:
"Você não gostaria de me fazer uma visita? Prometo que, caso aceite meu convite, não se arrependerá..."
O Rato, de bom grado, ansioso que estava para explorar e conhecer o mundo e tudo que havia nele, aceitou aquela generosa oferta na hora.
Entretanto, embora soubesse nadar um pouco, cauteloso e com um certo receio, já que ele não era um animal da água, disse que não se arriscaria a entrar na lagoa sem alguma ajuda.
A Rã, ardilosa, teve uma ideia. Assim, amarrou a perna do Rato à sua com uma robusta fibra de junco, e então, já dentro da lagoa, pulou levando junto com ela seu infeliz e ingênuo companheiro.
O Rato logo se deu por satisfeito e queria voltar para terra firme. Mas a traiçoeira Rã tinha outros planos. Desse modo, deu um puxão no Rato, que preso à sua perna nada podia fazer, e mergulhou nas águas profundas e escuras afogando-o.
No entanto, antes que o malicioso anfíbio pudesse soltar-se da fibra que o prendia ao Rato, um Falcão que sobrevoava a lagoa, ao ver o corpo do infeliz roedor flutuando sobre a água, deu um voo rasante, e com suas fortes garras o segurou levando-o para longe. E com isso, inevitavelmente, trouxe também consigo a Rã que ainda estava presa à perna do pobre roedor.
Desse modo, com um só golpe, a Ave de rapina capturou a ambos. E naquele dia garantiu uma generosa porção de carne variada, animal e peixe, para o seu jantar.
Moral da História 1:
Assim como não existe o mal que perdure, também não existe a injustiça permanente...
Moral da História 2:
Com frequência a maldade se veste com belas roupas e generosas palavras...





O Leão e o Rato 
Um certo dia, um pequeno rato estava passando por cima de um leão adormecido quando ele repentinamente acordou e o pegou com suas garras. O rato tentou convencer o leão que, de alguma forma, poderia ajudá-lo. O rei dos animais lhe concedeu a liberdade depois que o pequeno rato o fez rir com a ideia de que um bichinho tão pequeno como ele poderia ajudar um animal tão grande. Um tempo depois, o leão caiu em uma armadilha, rugiu e se esforçou para conseguir escapar. Então, o rato apareceu e começou calmamente a roer as cordas da armadilha. Ele finalmente conseguiu libertar seu benfeitor e, assim, pagar sua dívida. Dessa forma, o rato ajudou o leão.





O Pavão e a Garça 
Um pavão, cheio de vaidade, encontrou um dia uma garça e, para impressioná-la, abriu sua linda cauda ao sol.
“Olha”, disse ele. “O que você tem para comparar com isso? Estou vestido com toda a glória do arco-íris, enquanto suas penas são cinzas como pó!”
A Garça abriu suas asas largas e voou em direção ao sol.
“Se puder, siga-me”, disse ela. Mas o Pavão ficou onde estava entre os pássaros do curral, enquanto a Garça voava em liberdade para o céu azul.





O Urso e as Abelhas 
Um Urso procurava entre as árvores pequenos frutos silvestres para sua refeição matinal, quando deu de cara com o tronco oco de uma árvore caída, dentro do qual, um enxame de abelhas guardava seu precioso favo de mel.
O Urso, com bastante cuidado, começou a farejar em volta do tronco tentando descobrir se as abelhas estavam em casa.
Neste exato momento, uma das abelhas, que voltava do campo onde fora coletar néctar das flores para levar à colmeia, deu de cara com o matreiro e curioso visitante.
Receosa e apreensiva com as pretensões do Urso, voou até ele e deu-lhe uma ferroada, para desaparecer em seguida no interior oco da árvore caída.
O Urso, tomado de dor pela ferroada, ficou furioso, e incontrolável, pulou em cima do tronco com unhas e dentes, atacando a tudo e a todas, disposto a destruir o ninho das abelhas como vingança. Mas, isso apenas o fez provocar uma reação em cadeia de toda colmeia.
Assim, ao pobre Urso, restou apenas fugir o mais depressa que pode em direção a um pequeno lago, onde, depois de nele mergulhar e permanecer imerso por um bom tempo, finalmente se pôs à salvo.
Moral da História 1:
É mais sábio suportar uma simples provocação em silêncio do que com barulho desnecessário despertar a fúria incontrolável de um inimigo mais poderoso...
Moral da História 2:
O Poder maior está em ser capaz de controlar a si mesmo...





A Reunião Geral dos Ratos 
Relata que uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim, um rato jovem levantou-se e deu a ideia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas, o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se do seu canto e falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem iria pendurar a sineta no pescoço do gato?






A Raposa e o Galo 
Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as galinhas e os pintainhos que andavam à procura de minhocas. A raposa, que passava por ali, imaginou o maravilhoso almoço que teria se comesse um deles. Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma história para enganá-lo.
— Amigo galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar as galinhas e os pintainhos que estou a chegar. Eu vim em paz.
O galo, desconfiado, perguntou:
— O que aconteceu? As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são os patos, os coelhos e os cachorros. Que é isso agora?
Mas a espertalhona continuou:
— Caro amigo, esse tempo já passou! Todos os bichos fizeram as pazes e estão a conviver em harmonia. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, desce daí para que eu te possa dar um grande abraço!
O que a raposa queria, na verdade, era impedir que o galo voasse para longe. Se ele descesse até onde ela estava, seria fácil apanhá-lo. Mas o galo não era tolo e estava desconfiado das intenções da raposa. Então, perguntou:
— Tens a certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que não tens mais medo dos cães de caça?
— Claro que não! - confirmou a raposa.
Então o galo disse: — Ainda bem! Porque, daqui de cima estou a ver que vem aí uma matilha. Mas, não há perigo, não é mesmo?
— O quê?! - gritou a raposa, apavorada.
— São os teus amigos! Não precisas fugir, cara raposa.
Mas a raposa, tremendo de medo, fugiu, disparada, antes que os cães chegassem.
Moral da história: Não acredites em amizades repentinas. Muitas vezes, quem quer enganar acaba a ser enganado.





O Cão e a Raposa 
Uma raposa se misturou a um rebanho de ovelhas. Uma vez no meio delas, pegou um carneirinho que ainda mamava e ia saindo com ele disfarçadamente quando percebeu que o cão pastor a observava de longe. Então ela fingiu que acalentava o filhote, mas o cachorro desconfiou, veio de lá, chegou perto dela e perguntou com cara de poucos amigos:
 - O que você está fazendo?
- Estou fazendo um pouco de carinho nele - respondeu a raposa.
Mas o vigia rosnou ameaçador:
 - Se você não o largar agora, quem vai lhe acalentar sou eu.
Moral da história: De vez em quando o feitiço vira contra o feiticeiro.







O Gato e a Raposa 
Certa vez, um Gato e uma Raposa resolveram viajar juntos. Ao longo do caminho, enquanto caçavam para se manter, um rato aqui, uma galinha ali, entre uma mordida e outra, conversavam sobre as coisas da vida.
E, como muitas vezes acontece entre companheiros, especialmente numa longa jornada, a conversa entre eles logo se torna uma espécie de disputa de Egos.
E os ânimos se exaltam quando cada um trata de se autopromover, defender e exaltar as qualidades pessoais.
Pergunta então a Raposa ao Gato:
"Acho que você se acha muito esperto não? Deve até achar que sabe mais do que eu. Sim, porque eu conheço tantos truques, que nem sou capaz de contá-los..."
"Bem," retruca o Gato, "Admito que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais que todos os seus!"
Nesse momento, eles escutam ali perto o apito de um caçador e sua matilha de cães, que rapidamente se aproximam daquele local. O Gato deu um salto e subiu na árvore se ocultando entre as folhas.
"Este é meu truque," ele disse à Raposa. "Agora deixe-me ver do que você é capaz..."
Mas, a Raposa tinha tantos planos para escapar, que não sabia qual deles escolher. Ela correu para um lado e outro, e os cachorros em seu encalço. Ela duplicou suas pegadas tentando despistá-los; ela aumentou sua velocidade e se escondeu em dezenas de tocas, mas foi tudo em vão. Logo ela foi alcançada pelo cães, e assim, toda sua arrogância e truques se mostraram inúteis.
Moral da História 1:
Bom senso sempre vale mais que astúcia...
Moral da História 2:
Mais valor tem uma conquista certa que dezenas de outras incertas...





Os Músicos de Bremen 
Era uma vez um burro que, durante muitos anos, tinha transportado sem descanso sacos de farinha para o moinho. Agora, estava cansado e já não conseguia fazer o trabalho. O dono pensou então em livrar-se dele. Apercebendo-se disso, o burro fugiu e pôs-se a caminho de Bremen, pensando poder entrar para a banda de música da cidade.
Algum tempo depois, encontrou um cão de caça estendido no chão.
― Ó cão, porque é que estás assim? — perguntou o burro.
― Estou velho e cada dia sinto menos forças. Como já não sirvo para caçar, o meu dono abandonou-me. – Respondeu o cão, tristemente. ― Olha ― disse o burro ―, eu vou para Bremen para entrar na banda de música. Vem comigo e também poderás tocar na banda.
O cão achou boa a ideia e continuaram juntos. Caminharam algumas horas até encontrarem um gato.
― Ó gato, o que tens? ― perguntou o burro.
― Estou a ficar velho e já não consigo caçar ratos, a minha dona tentou afogar-me. Escapei a tempo, mas agora, o que vai ser de mim?
― Anda conosco para Bremen. Tu até percebes de serenatas, portanto podes entrar para a banda de música da cidade.
O gato gostou da ideia e foi com eles. Pouco tempo depois, os três animais passaram por uma quinta onde estava um galo a cantar.
O burro perguntou:
― O que há contigo?
― Amanhã é domingo e a dona da casa, mandou a cozinheira matar-me. Por isso estou a cantar com toda a força que tenho e tenciono continuar enquanto puder.
― Humm, acho melhor vires conosco. Nós vamos para Bremen, o que sempre é melhor do que ir parar à panela. Tens uma bela voz e, todos juntos, vamos dedicar-nos à música. – Disse o burro.
A proposta agradou ao galo e lá foram os quatro.
Já era noite quando entraram numa floresta, onde decidiram passar a noite. O burro e o cão deitaram-se debaixo de uma grande árvore, o gato enroscou-se nos ramos mais baixos. Mas o galo, por uma questão de segurança, preferiu empoleirar-se o mais alto possível. Antes de adormecer, olhou em todas as direções e viu uma luz.
Chamou os companheiros e disse-lhes que não muito longe dali devia haver uma casa porque se via luz. O burro sugeriu:
― Era melhor levantarmo-nos e continuarmos o nosso caminho, porque aqui não estamos muito bem instalados.
Então, o burro, o cão, o gato e o galo encaminharam-se para a luz e perceberam que dentro da casa estavam um bando de ladrões, sentados à mesa a comerem uma boa refeição.
Os quatro animais, cheios de fome, começaram a pensar num plano para expulsarem os ladrões. Treparam uns por cima os outros: o burro pôs as patas na janela, o cão saltava-lhe para as costas, o gato trepava para cima do cão e o galo voou para cima da cabeça do gato. Desataram a cantar: o burro zurrava, o cão ladrava, o gato miava e o galo cantava! Era uma barulheira ensurdecedora!
Os ladrões, sem perceber o que se passava, assustaram-se, e fugiram apavorados. Os quatro amigos sentaram-se à mesa e devoraram tudo, como se já não comessem há semanas.
Quando acabaram, os quatro músicos foram à procura de um bom sítio para dormir.
Passaram umas horas e os ladrões voltaram a entrar na casa, onde tudo estava sossegado e em silêncio. Foi contra o gato que saltou e o arranhou; o cão, que estava lá deitado, saltou e mordeu-lhe numa perna; o burro deu-lhe um par de coices, e o galo, que tinha acordado com toda esta confusão cantou do alto do seu poleiro.
Foi tão grande o susto que os ladrões nunca mais se atreveram a voltar àquela casa, pensando tratarem-se de fantasmas. E os quatro músicos gostaram tanto de lá estar que nunca mais saíram.





O Cão e a Aranha 
Luque era um cão muito esperto.          
Ele gostava de correr, pular e catar aranha.
Num certo dia, Luque estava brincando pelo quintal, quando viu uma aranha, ele bem devagar foi a até aranha e a pegou.
Luque, ficou com a aranha presa em sua pata e começou a latir.
Au.Au.Au...
Depois dele latir Luque parou e soltou a aranha.
Deixou ela ir embora, mas Luque foi atrás dela. Foi acompanhando a aranha sem rumo algum. Depois que caminhou um bom tempo, o cão descansou e voltou com a aranha para sua casa.
Moral: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizesse com você.



O Boi e o Cavalo 
Era uma vez, o cavalo que estava comendo e o boi foi comer ao lado do cavalo e ele não gostou dele.
Um certo dia ele estava passando pelo quintal quando o boi viu o cavalo e ele ficou com raiva porque o dono deles fazia muitas coisas para o cavalo e ele não gostava porque ele achava ele melhor.
Um dia o cavalo estava passando e viu o boi num morro tão alto e ele estava quase caindo, mas o cavalo correndo e ele conseguiu salvá-lo e eles foram felizes para sempre.
Moral: Nunca se achará melhor que os outros. Salve os amigos sempre que puder.





A Borboleta e o Cão Dálmata 
Era um cão que andava por aí.
Ele viu uma borboleta, a borboleta viu o cão. A borboleta desmaiou e o cão derramou um copo de água em cima da borboleta Mimi e o cão disse:
Descupa Mimi, porque tanta água em você.
E a Mimi ficou com medo.
 - Não tenho medo de mim, não eu não tenho medo de você. Qual é o seu nome? Rex, ai que nome bonito
brincando, vamos pra minha casa? vamos...
Moral: devemos sempre ajudar os outros.





O Boizinho e o Porquinho 
Era uma vez um porquinho que era muito danadinho e um boi.
Eles eram muito amigos.
Um dia o porquinho fugiu e o fazendeiro foi procurá-lo.  
A notícia se passou de canto em canto e chegou até o boi.
Ele ficou muito assustado e foi procurá-lo e dai ele pensou e voltou para a fazenda.
Moral: nunca fugir. 




O Cavalo e o Galo 
Era uma vez o cavalo chamado Pom Doce e o galo chamado Cacique o Pom doce morava no campeche, esse mudou para fazenda três cordeiros e daí ele encontrou o galo cacique. Eles ficaram muito amigos e nenhum deles se separam. Eles andavam sempre juntos. O cavalo gostava de comer grama e o galo gosta de comer comida mas o cavalo matou o galo numa briga.
Moral: ser amigos e não fazer coisa ruins. 





O Galo e o Pássaro 
O galo José todas as manhãs ao cantar era interrompido pelo sabiá-preto mais conhecido pelo apelido de negão. José ficava muito bravo ao começar a cantar e logo ter que parar para seder seu palco a um sabiá. Então o dono de José ao escutar o canto do sabiá se encantou e teve a ideia de capturá-lo, tentou de todas as formas, mas sem resutado. Pois negão era muito esperto, sempre se escapava. José a perceber que iria perder seu trono de galo cantador resolveu colaborar. 
Um dia José cantava, e o outro dia era negão.
Moral: Ajudar o próximo.





O Cavalo que tem medo dos Bois 
Era uma vez um cavalo que  morria de medo de  boi. 
Um dia saiu um boi atrás do   cavalo mas, o cavalo era mais  rápido, e os bois  resolveram parar de repente  o  cavalo passou por uma égua.
Ela era muito bonita e o cavalo  ficou apaixonado.  
Cavalo pediu a égua em  casamento e eles tiveram  muitos filhotes.
Um dia, um deles morreu e a  mãe e o pai ficaram tristes e de repente o cavalo não tinha mas  medo dos bois o cavalo foi ao  pasto brigar com os bois.
Moral: Nunca brigar com os outros.





A Vaca e o Cavalo
Era uma vez um cavalo bem solitário. E uma vez caiu do morro que ele estava andando.
Ele pisou num buraco de ratos e um dia ele encontrou uma vaca chamada Mimi.
Ele e ela andavam pela floresta.
UM dia eles iam passar pela a rua e a vaca Mimi disse para o cavalo:
- Vai primeiro que eu vou atrás e quando ele ia passar um carro vinha bem rápido. Ele e a vaca Mimi nunca mais eles se falaram.
Moral: confiar desconfiando.





Os Dois Bois 
Era um dia, os dois bois eram muito amigos eles resolveram ir passar na mata e a vaca era muito forte e o boi também, era muito bonito. O boi não gosta da vaca marrom, da preta sim. Eles estavam perdidos na mata e depois de 15 dias o dono encontrou o boi e as duas vacas, deram muito leite e ganharam muito dinheiro. Eles ficaram muito felizes, mas o dono morreu porque afundou o barco, pois tinha muito dinheiro. O boi confiou na vaca de passear na mata e nome das duas são uma Mimi e Estrela e o boi Quindim.
Moral: Não devemos confiar nos outros.





O Cão e o Pássaro 
Um dia um cão foi achar comida para comer no frio.
Ele foi para casa e no meio do caminho achou um passáro e perguntou: 
- Quem é você?  
E ele respondeu:  
Eu sou um passáro que mora na rua.
Então vem comigo, eu tenho comida para oferecer para você.  
Quem não conseguir voar pode ficar. 
Moral: Sempre devemos ajudar os outros.





O Macaco e o Cavalo 
O Mico, o macaco não tinha inimigo. Já o Caio, ele tinha um
monte de inimigos. Então o Caio decidiu enganar o Mico. O cavalo estava passando até achar o Mico. Então o Caio falou: 
- Vamos passear? 
- Vamos.
O Caio muito malvado levou o Mico para uma armadilha e ficou trancado e o Mico conseguiu sair. Depois o Mico passou a perna no Caio o cavalo.
Moral: Nunca devemos acreditar nos outros.





As Ovelhas e os Cães 
As ovelhas estavam dormindo, mas os dois cães só ficavam latindo e umas das ovelhas foi lá na praia preguntar aos cães, por que vocês não latem mais baixo?
O Fila que é o maior cão falou: "Sua metida aqui é meu território, então você vá embora".  
Ea velha falou:
"Latam mais baixo por favor, eu não vou latir mais baixo, eu vou latir mais alto, você querendo ou não".  
E a outra ovelha disse: 
- Minha irmã está demorando. Quando a ovelha chegou viu que a sua irmã estava chorando e fora de casa ficaram ouvindo os latidos do cão para sempre.
Moral: nunca devemos acomodar as pessoas.





A Fuga do Porco 
Em um sítio no meio do mato distanciado dos vizinhos havia um chiqueiro onde um porco morava dentro. Ele havia tentado fugir de lá, pois a comida que ganhava não era muito boa e quase não sobrava para ele, só restos, mas ele sempre tinha que ficar de olho, pois havia Tobi e Beethoven, que cuidavam para ele não fugir, os dois cães eram muito bravos.
Certo dia Tobi e Beethoven se distraíram e o porco conseguiu fugir, mas para ninguém conseguir pegar ele teria que passar por dentro de uma caverna muito escura e muito assustadora, mas todos os bichos como sabiam do perigo da caverna foram logo avisando:
- Seu porco não entre aí, o senhor pode não conseguir escapar com vida, pois há muitos perigos lá dentro. 
Mas o porco louco para fugir não deu ouvidos a ninguém e se mandou.
Tobi e Beethoven que já tinham dado por falta do porco não demorou muito e apareceram por ali e viram os rastros dele na entrada da caverna, foi onde tiveram certeza que ele teria entrado ali e foram atrás, mas já era tarde, pois ouviram um grito do porco que caiu em uma das armadilhas da caverna e não conseguiu mais voltar. 
Tobi e Beethoven não se encorajavam em continuar andando na caverna voltaram para o sítio e o porco não voltou nunca mais.
Moral: Quem avisa amigo é.





O Porco e a Vaca 
Era uma vez uma vaquinha que se chamava Belinha.
Ela gostava muito de comer mato.
Um dia, ela ouviu alguém gritar Socorro! Socorro! Socorro! Socorro!
E a vaca saiu correndo para salvá-lo. Correu muito até que chegou, tirou o porquinho da lama.
Ele agradeceu e levou ela para um lugar muito bonito e brincaram muito.
Moral: É sempre bom ajudar as outras pessoas.





O Pato e o Rato 
Era uma vez um pato que foi brincar com o rato.  
O rato sentiu o pato para tomar banho no rio.
O pato foi o primeiro a pular, eles brincaram bastante
e assim veio a correnteza e o pato se afogou.  
O rato tentou ajudar, mas o pato foi levado pela correnteza.
Moral: Quem vai atrás sempre se ferra.





O Cão e o Papagaio 
Era uma vez um cão que se chamava Tobi.
Um dos seus amigos era o papagaio Titi.
Eles eram muito amigos, o papagaio Titi dormia quase todo dia na casinha do Tobi.
Um dia o cão Tobi foi dormir na casa do papagaio Titi, de repente o cão acordou e o papagaio não estava ali. O cão ficou desesperado e começou a procurar o papagaio até que uma hora o cão Tobi encontrou o papagaio e eles voltaram cada um para sua casa felizes para sempre, fim.
Moral; devemos sempre ajudar os amigos.





A Porquinha e a Vaquinha 
Era uma vez uma vaquinha e uma porquinha, elas eram amigas. Elas iam sempre conversando e contando histórias. O nome da porquinha era Vanessa e da vaquinha era Sandra. Elas brincavam de pega-pega, de boneca e de areia. Outro dia a vaquinha não quis ser mais amiga da porquinha.
Outro dia a vaquinha disse:
"Desculpa, Vanessa".
Mas a porquinha não queria saber mais dela. 
No dia seguinte a vaquinha foi na casa da porquinha então foram amigas para sempre.
Moral: É que não pode-se brigar.





Os Ratos e as Doninhas 
As Doninhas e os Ratos estavam sempre armados uns contra os outros. Em todas as batalhas, os Fuinhas levaram a vitória, assim como um grande número de Ratos, que comeram no jantar no dia seguinte. Desesperados, os Ratos convocaram um conselho, e lá foi decidido que o exército dos Ratos sempre seria derrotado porque não tinha líderes. Assim, um grande número de generais e comandantes foram nomeados entre os ratos mais eminentes.
Para se distinguirem dos soldados nas fileiras, os novos líderes orgulhosamente atavam na cabeça altos brasões e ornamentos de penas ou palha. Então, após longa preparação do exército de Ratos em todas as artes da guerra, eles enviaram um desafio às Doninhas.
As Doninhas aceitaram o desafio com entusiasmo, pois estavam sempre prontos para uma luta quando uma refeição estava à vista.
Elas imediatamente atacaram o exército de Ratos em grande número. Logo a linha dos Ratos cedeu antes do ataque e todo o exército fugiu para se proteger. Os soldados rasos deslizavam facilmente para dentro de seus buracos, mas os líderes dos Ratos não conseguiam se espremer pelas aberturas estreitas por causa de seus enfeites de cabeça. Nenhum deles escapou dos dentes das famintas Doninhas.





Os Animais e a Peste 
Era uma vez uma peste severa que assolava os animais. Muitos morreram, e os que sobreviveram ficaram tão doentes que não se importavam com comida nem bebida, e se arrastavam apaticamente. Uma galinha jovem e gorda não poderia mais tentar a Sra. Raposa para jantar, nem um tenro cordeiro despertaria o apetite de Sr. Lobo.
Por fim, o Leão decidiu convocar um conselho. Quando todos os animais estavam reunidos, ele se levantou e disse:
“Queridos amigos, acredito que os deuses enviaram esta praga sobre nós como punição por nossos pecados. Portanto, o mais culpado de nós deve ser oferecido em sacrifício. Talvez assim possamos obter perdão e cura para todos".
“Vou confessar todos os meus pecados primeiro. Admito que fui muito ganancioso e devorei muitas ovelhas. Elas não me fizeram nenhum mal. Tenho comido cabras, touros e veados. Para dizer a verdade, até comi um pastor uma vez.”
“Agora, se eu for o mais culpado, estou pronto para ser sacrificado. Mas acho melhor que cada um confesse seus pecados como eu fiz. Então poderemos decidir com toda a justiça quem é o mais culpado”.
“Sua majestade,” disse a Raposa, “você é bom demais. Pode ser um crime comer ovelhas, essas estúpidas cabeças de carneiro? Não, não, majestade. Você lhes deu grande honra ao comê-los.”
“E no que diz respeito aos pastores, todos nós sabemos que eles pertencem a essa raça insignificante que finge ser nossos mestres.”





As Moscas e o Mel 
Um pote de mel foi virado e a doçura pegajosa fluiu sobre a mesa. O cheiro doce do mel logo trouxe um grande número de moscas zumbindo ao redor. Elas não esperaram por um convite. Não, de fato; elas se acomodaram, com pés e tudo, para se empanturrar. As moscas foram rapidamente untadas da cabeça aos pés com mel. Suas asas grudadas. Elas não conseguiam tirar os pés da massa pegajosa. E assim elas morreram, dando suas vidas por causa do sabor da doçura.





A Águia e a Gralha 
Uma águia, descendo com asas poderosas, agarrou um cordeiro em suas garras e fugiu com ele para seu ninho. Uma gralha viu a ação e sua cabeça tola se encheu com a ideia de que ela era grande e forte o suficiente para fazer o que a águia havia feito. Então, com muito farfalhar de penas e um ar feroz, ela desceu rapidamente nas costas de um grande Carneiro. Mas quando ela tentou se levantar novamente, descobriu que não conseguia escapar, pois suas garras estavam emaranhadas na lã. E ela estava tão longe de levar o Carneiro, que o Carneiro mal percebeu que ele estava lá.
O pastor viu a gralha esvoaçante e imediatamente adivinhou o que havia acontecido. Correndo, ele pegou o pássaro e cortou suas asas. Naquela noite, ele deu a gralha para seus filhos.
“Que pássaro engraçado é esse!” eles disseram rindo, “como você chama isso, pai?”
“Isso é uma Gralha, meus filhos. Mas se você perguntasse a ele, ele diria que é uma Águia.”





O Galo, o Cão e a Raposa 
Um cão e um galo, que eram melhores amigos, desejavam muito ver algo do mundo. Resolveram então deixar o terreiro e partir para o mundo pela estrada que levava à mata. Os dois camaradas viajaram no melhor dos espíritos e sem encontrar nenhuma aventura digna de menção.
Ao cair da noite, o Galo, procurando um lugar para se empoleirar, como era seu costume, avistou por perto uma árvore oca que ele pensou que serviria muito bem para passar a noite. O Cão podia rastejar para dentro e o Galo voava para cima de um dos galhos. Assim dito, assim feito, e ambos dormiram muito confortavelmente.
Com o primeiro vislumbre da aurora, o Galo acordou. Por um momento, ele esqueceu exatamente onde estava. Ele pensou que ainda estava no terreno da fazenda, onde era seu dever acordar a família ao raiar do dia. Então, ficando na ponta dos pés, ele bateu as asas e cantou vigorosamente. Mas em vez de acordar o fazendeiro, ele acordou uma raposa não muito longe na floresta. A Raposa imediatamente teve visões otimistas de um delicioso café da manhã. Apressando-se para a árvore onde o Galo estava empoleirado, disse muito educadamente:
“Uma calorosa recepção ao nosso bosque, honrado senhor. Eu não posso te dizer o quanto estou feliz em vê-lo aqui. Tenho certeza de que nos tornaremos amigos íntimos.”
“Sinto-me muito lisonjeado, bom senhor”, respondeu o Galo maliciosamente. “Se você fizer o favor de contornar a porta da minha casa ao pé da árvore, meu porteiro o deixará entrar.”
A Raposa faminta, mas desavisada, contornou a árvore como lhe foi dito e, em um piscar de olhos, o Cão a agarrou.





Os Sapos e o Boi 
Um Boi desceu até um lago de juncos para beber. Ao chapinhar pesadamente na água, ele esmagou um jovem sapo na lama. O velho Sapo logo sentiu falta do pequeno e perguntou a seus irmãos e irmãs o que havia acontecido com ele.
“Um grande monstro”, disse um deles, “pisou no irmãozinho com um de seus pés enormes!”
“Grande, ele era!” disse o velho sapo, envaidecendo-se. “Ele era tão grande assim?”
“Ah, muito maior!” eles choraram.
O Sapo inchou ainda mais.
“Ele não poderia ser maior do que isso”, disse ele. Mas todos os sapinhos declararam que o monstro era muito, muito maior e o velho sapo foi se estufando cada vez mais até que, de repente, estourou.





O Jovem Caranguejo e sua Mãe 
"Por que céus você anda de lado assim?” disse uma Mãe Caranguejo para seu filho. “Você deve sempre andar para frente com os dedos dos pés virados para fora.”
“Mostre-me como andar, querida mãe,” respondeu o pequeno Caranguejo obedientemente, “Eu quero aprender.”
Então a velha Caranguejo tentou e tentou andar em linha reta. Mas ela só conseguia andar de lado, como o filho. E quando ela quis virar os dedos dos pés, ela tropeçou e caiu de nariz.
Não diga aos outros como agir, a menos que você possa dar um bom exemplo.





A Tartaruga e os Patos 
A Tartaruga, você sabe, carrega sua casa nas costas. Não importa o quanto ela tente, ela não pode sair de casa. Dizem que Júpiter a puniu assim, porque ela era uma caseira tão preguiçosa que não foi ao casamento de Júpiter, mesmo quando foi especialmente convidada.
Depois de muitos anos, Tartaruga começou a desejar ter ido àquele casamento. Quando viu como os pássaros voavam alegremente e como a lebre, o esquilo e todos os outros animais passavam agilmente, sempre ansiosos para ver tudo o que havia para ver, a tartaruga ficou muito triste e descontente. Ela também queria conhecer o mundo, e lá estava ela com uma casinha nas costas e perninhas curtas que mal conseguiam arrastá-la.
Um dia ela conheceu um par de Patos e contou-lhes todos os seus problemas.
“Podemos ajudá-la a ver o mundo”, disseram os Patos. “Segure este bastão com os dentes e nós a levaremos para o alto, onde você poderá ver todo o campo. Mas fique quieta ou você vai se arrepender.”
A Tartaruga ficou muito contente mesmo. Agarrou firmemente o pau com os dentes, os dois Patos agarraram-no um de cada vez e partiram para as nuvens.
Só então um corvo voou e a viu. Ele ficou muito surpreso com a estranha visão e gritou:
“Esta certamente deve ser a Rainha das Tartarugas!”
“Certamente——” começou a Tartaruga.
Mas quando ela abriu a boca para dizer essas palavras tolas, ela soltou o pedaço de pau e caiu no chão, onde foi feita em pedaços em uma pedra.





O Burro Carregando a Imagem 
Uma imagem sagrada estava sendo carregada para o templo. Foi montada em um burro adornado com guirlandas e lindos enfeites, e uma grande procissão de padres e pajens o seguiu pelas ruas. Enquanto o burro caminhava, as pessoas inclinavam a cabeça com reverência ou caíam de joelhos, e o burro pensava que a honra estava sendo prestada a si mesmo.
Com a cabeça cheia dessa ideia tola, ele ficou tão cheio de orgulho e vaidade que parou e começou a zurrar alto. Mas no meio de sua canção, seu motorista adivinhou o que o Burro havia metido em sua cabeça e começou a espancá-lo impiedosamente com um pedaço de pau.
“Vai com você, seu imbecil”, ele gritou. “A honra não é para você, mas para a imagem que você carrega.”





O Burro e sua Sombra
Certa vez, um viajante contratou um carregador e seu burro para o acompanharem até seu destino em uma localidade distante.
O dia estava muito quente e os três, os dois homens e o animal, sofriam com a alta temperatura. Resolveram então parar e descansar, mas não havia uma única árvore ou sombra para repousarem.
O viajante teve a ideia de ficar embaixo do burro e descansar na sua sombra. O carregador ficou indignado e reivindicou o local para si.
Começou uma discussão entre os dois. O viajante dizia que estava pagando pelo serviço e o carregador dizia que tinha alugado o burro e não a sua sombra.
Cada um julgava ser seu direito à sombra do animal e nenhum dos dois estava disposto a ceder.
Quando, estavam prestes a se agredirem fisicamente, perceberam que o burro havia fugido, provavelmente assustado com a discussão.
Conselho de vó: Em qualquer briga e discussão as duas partes sempre perdem alguma coisa.





Os Bois e as Rodas 
Um par de bois puxava uma carroça pesadamente carregada ao longo de uma estrada lamacenta. Tiveram de usar todas as forças para puxar a carroça, mas não reclamaram.
Já as rodas da carroça eram de um tipo diferente. Embora a tarefa que tinham de fazer fosse muito leve em comparação com a dos bois, elas rangiam e gemiam a cada curva. Os pobres Bois, puxando a carroça com toda a força através da lama profunda, tiveram seus ouvidos cheios do lamento alto das Rodas. E isso, você deve imaginar, tornou o trabalho deles muito mais difícil de suportar.
“Silêncio!” os Bois finalmente reclamaram, sem paciência. “Do que vocês, Rodas, têm que reclamar tão alto? Nós estamos puxando todo o peso, não vocês, e estamos nos mantendo quietos sobre isso.”






O Mosquito e o Touro 
Um mosquito voou sobre o prado com muito zumbido para uma criatura tão pequena e pousou na ponta de um dos chifres de um touro. Depois de descansar um pouco, ele se preparou para voar para longe. Mas antes de partir, pediu perdão ao touro por ter usado seu chifre como local de descanso.
“Você deve estar muito feliz por eu ir agora,” ele disse.
“É tudo a mesma coisa para mim”, respondeu o Touro. “Eu nem sabia que você estava aí.”






O Plátano 
Dois Viajantes, caminhando ao sol do meio-dia, procuraram a sombra de uma grande árvore para descansar. Enquanto olhavam para cima entre as folhas agradáveis, viram que era um plátano.
“Quão inútil é o Plátano!” disse um deles. “Não dá nenhum fruto e serve apenas para cobrir o chão com folhas.”
“Criaturas ingratas!” disse uma voz do Plátano. “Você está deitado aqui na minha sombra refrescante e ainda assim diz que sou inútil! Assim ingratamente, ó Júpiter, os homens recebem suas bênçãos!”






O Fazendeiro e a Cegonha 
Uma cegonha de natureza muito simples e confiante foi convidada por um alegre grupo de Grous para uma festa em um campo recém-plantado. Mas a festa acabou tristemente com todos os pássaros enredados nas malhas da rede do Fazendeiro.
A Cegonha implorou ao Fazendeiro para poupá-la.
“Por favor, deixe-me ir,” ela implorou. “Eu pertenço à família Cegonha que você sabe que é honesta e pássaros de bom caráter. Além disso, não sabia que os Grous iriam roubar.
“Você pode ser um pássaro muito bom”, respondeu o Fazendeiro, “mas eu a peguei com os Grous ladrões e você terá que compartilhar o mesmo castigo com eles.”
Moral: Você é julgado pela companhia que mantém.






A Ovelha e o Porco 
Um dia, um pastor descobriu um porco gordo no prado onde suas ovelhas pastavam. Ele rapidamente capturou o porco, que gritou a plenos pulmões no momento em que o pastor colocou as mãos nele. Você teria pensado, ao ouvir o guincho alto, que o Porco estava sendo cruelmente ferido. Mas, apesar de seus guinchos e lutas para escapar, o pastor enfiou seu prêmio debaixo do braço e partiu para o açougue no mercado.
As ovelhas no pasto ficaram muito surpresas e riram com o comportamento do Porco, e seguiram o Pastor e sua carga até o portão do pasto.
“O que te faz gritar assim?” perguntou uma das ovelhas. “O pastor muitas vezes pega e leva embora uma de nós. Mas nos sentiríamos muito envergonhadas de fazer tanto barulho sobre isso como você faz.”
“Está tudo muito bem”, respondeu o Porco, com um guincho e um chute frenético. “Quando ele te pega, ele só está atrás da sua lã. Mas ele quer o meu bacon! gree-ee-ee!”






Os Viajantes e a Bolsa 
Dois homens viajavam juntos pela estrada quando um deles pegou uma bolsa bem cheia.
“Que sorte eu tenho!” ele disse. “Encontrei uma bolsa. A julgar pelo seu peso, deve estar cheio de ouro.”
“Não diga ‘encontrei uma bolsa’”, disse seu companheiro. “Diga em vez disso ‘nós encontramos uma bolsa’ e ‘como nós somos sortudos’. Os viajantes devem compartilhar igualmente as fortunas e infortúnios da estrada.”
“Não, não”, respondeu o outro com raiva. “Achei e vou guardar.”
Só então eles ouviram um grito de “Pare, ladrão!” e olhando em volta, viu uma multidão de pessoas armadas com cassetetes descendo a estrada.
O homem que encontrou a bolsa entrou em pânico.
“Estaremos perdidos se eles encontrarem a bolsa com a gente”, ele gritou.
“Não, não,” respondeu o outro, “Você não diria ‘nós’ antes, então agora fique com o seu ‘eu’. Diga ‘estou perdido’”.
Moral: Não podemos esperar que ninguém compartilhe de nossos infortúnios, a menos que estejamos dispostos a compartilhar nossa boa sorte também.






As Rãs que Desejavam um Rei
Os Sapos estavam cansados de governar a si mesmos. Eles tinham tanta liberdade que isso os mimou, e eles não faziam nada além de sentar-se coaxando de maneira entediada e desejando um governo que pudesse entretê-los com a pompa e ostentação da realeza e governá-los de maneira que eles soubessem que estavam sendo governados. Nenhum governo café com leite para eles, declararam. Então eles enviaram uma petição a Júpiter pedindo um rei.
Júpiter viu que criaturas simples e tolas eles eram, mas para mantê-los quietos e fazê-los pensar que tinham um rei, ele jogou um enorme tronco, que caiu na água com grande estrondo. As rãs se esconderam entre os juncos e a grama, pensando que o novo rei fosse algum gigante terrível. Mas eles logo descobriram como Rei Tronco era manso e pacífico. Em pouco tempo, as rãs mais jovens o usavam como plataforma de mergulho, enquanto as rãs mais velhas faziam dele um ponto de encontro, onde reclamavam em voz alta a Júpiter sobre o governo.
Para ensinar uma lição aos sapos, o governante dos deuses agora enviou uma Garça para ser o rei da Terra dos Sapos. A Garça provou ser um tipo de rei muito diferente do velho Rei Tronco. Ela engoliu os pobres Sapos a torto e a direito e eles logo viram como haviam sido tolos.
Em lamentos, eles imploraram a Júpiter que levasse embora o cruel tirano antes que todos fossem destruídos.
“Como assim?!” gritou Júpiter “Vocês ainda não estão contentes? Vocês têm o que pediram e, portanto, só podem culpar a si mesmo por seus infortúnios.”






A Coruja e o Gafanhoto 
A Coruja sempre tira o sono dela durante o dia. Então, depois do pôr do sol, quando a luz rósea desaparece do céu e as sombras se erguem lentamente pela floresta, ela sai se agitando e piscando da velha árvore oca. Agora seu estranho “hoo-hoo-hoo-oo-oo” ecoa pela floresta silenciosa, e ela começa sua caça aos insetos e besouros, sapos e ratos que ela tanto gosta de comer.
Agora havia uma certa velha Coruja que se tornara muito zangada e difícil de agradar à medida que crescia, especialmente se algo perturbasse seu sono diário. Em uma tarde quente de verão, enquanto ela cochilava em sua toca no velho carvalho, um gafanhoto próximo começou uma música alegre, mas muito rouca. A cabeça da velha coruja saiu da abertura na árvore que lhe servia tanto de porta quanto de janela.
“Saia daqui, senhor,” ela disse ao Gafanhoto. “Você não tem boas maneiras? Você deveria pelo menos respeitar minha idade e me deixar dormir quieta!”
Mas o Gafanhoto respondeu atrevidamente que tinha tanto direito ao seu lugar ao sol quanto a Coruja tinha ao seu lugar no velho carvalho. Então ele começou uma melodia mais alta e ainda mais áspera.
A velha e sábia Coruja sabia muito bem que não adiantaria discutir com o Gafanhoto, nem com ninguém mais. Além disso, seus olhos não eram suficientemente aguçados durante o dia para permitir que ela punisse o Gafanhoto como ele merecia. Então ela deixou de lado todas as palavras duras e falou muito gentilmente com ele.
“Bem, senhor,” ela disse, “se eu devo ficar acordada, vou me acomodar para apreciar seu canto. Agora que penso nisso, tenho aqui um vinho maravilhoso, enviado do Olimpo, do qual me disseram que Apolo bebe antes de cantar aos deuses supremos. Por favor, suba e prove essa deliciosa bebida comigo. Sei que vai fazer você cantar como o próprio Apolo.
O tolo Gafanhoto foi levado pelas palavras lisonjeiras da Coruja. Ele saltou para a toca da Coruja, mas assim que ele estava perto o suficiente para que a velha Coruja pudesse vê-lo claramente, ela se lançou sobre ele e o comeu.






O Lobo e sua Sombra
Certa noite, um Lobo deixou seu covil com bom humor e excelente apetite. Enquanto corria, o sol poente projetava sua sombra no chão, e parecia que o lobo era cem vezes maior do que realmente era.
“Ora”, exclamou o Lobo com orgulho, “veja como sou grande! Imagine-me fugindo de um leão insignificante! Vou mostrar a ele quem está apto para ser rei, ele ou eu.
Nesse momento, uma imensa sombra o apagou completamente e, no instante seguinte, um Leão o derrubou com um único golpe.






O Carvalho e os Juncos
Um carvalho gigante ficava perto de um riacho no qual cresciam alguns juncos finos. Quando o vento soprava, o grande carvalho se erguia orgulhosamente com seus cem braços erguidos para o céu. Mas os Juncos curvaram-se ao vento e cantaram uma canção melodiosa e triste.
“Você tem motivos para reclamar”, disse o Carvalho. “A mais leve brisa que agita a superfície da água faz você curvar a cabeça, enquanto eu, o poderoso Carvalho, permaneço sólido e firme diante da tempestade uivante.”
“Não se preocupe conosco”, responderam os Juncos. “Os ventos não nos prejudicam. Nós nos curvamos diante deles e assim não quebramos. Você, com todo o seu orgulho e força, até agora resistiu aos golpes deles. Mas o fim está chegando.”
Enquanto os Juncos falavam, um grande furacão veio do norte. O carvalho resistiu orgulhosamente e lutou contra a tempestade, enquanto os rendidos juncos curvavam-se. O vento redobrou sua fúria e, de repente, a grande árvore foi derrubada, arrancada pelas raízes, e caiu entre os juncos compassivos.
Moral: Melhor ceder quando é tolice resistir, do que resistir teimosamente e ser destruído.






Os Meninos e os Sapos 
Certo dia, alguns meninos brincavam à beira de um lago onde vivia uma família de sapos. Os meninos se divertiam jogando pedras na lagoa para fazê-los pular em cima da água.
As pedras voavam grandes e rápidas e os meninos estavam se divertindo muito; mas as pobres rãs do lago tremiam de medo.
Por fim, um dos sapos, o mais velho e mais corajoso, colocou a cabeça para fora da água e disse: “Oh, por favor, queridos meninos, parem com suas brincadeiras cruéis! Embora possa ser divertido para vocês, significa a morte para nós!”






O Corvo e o Jarro 
Em um período de tempo seco, quando os pássaros encontravam muito pouco para beber, um corvo sedento encontrou um jarro com um pouco de água. Mas o jarro era alto e tinha um gargalo estreito e, por mais que tentasse, o Corvo não conseguia alcançar a água. O pobrezinho sentiu como se fosse morrer de sede.
Então uma ideia lhe ocorreu. Apanhando algumas pedrinhas, jogou-as uma a uma no jarro. A cada pedrinha a água subia um pouco mais até que finalmente estava perto o suficiente para que ele pudesse beber.






O Corvo e o Cisne
Era uma vez um corvo negro que queria ser um cisne branco. Esse corvo vivia, como os outros corvos, numa árvore. Ele tinha uma vida perfeitamente feliz, tendo um ninho resistente onde viver e boa comida para comer, mas não estava doente. Via os belos cisnes voando pelo ar com suas fortes asas, nadando orgulhosamente nos rios, e ficou com desejo de ser um deles. “Gostaria que minhas asas e meu e meu corpo fossem brancos como os dois cisnes”, disse para si mesmo. “Porque não posso ser como um cisne? É apenas uma questão de tentar com afinco suficiente”. Assim, o corvo resolveu transformar-se em cisne. Antes de tudo, foi morar na margem de um rio, como fazem os cisnes, deixando seu ninho quente na árvore. Durante semanas, observou os cisnes flutuando na água e cruzando o céu, tentando lembrar-se de tudo o que eles faziam. Depois, dedicou-se copiá-los em cada detalhe. Aprendeu a flutuar em água corrente. Todos os dias, esfregava suas penas pretas, tentando torná-las brancas. Além disso, comia a mesma comida dos cisnes. Nada funcionou. O corpo do corvo continuou preto. A comida dos cisnes não lhe servia e ele começou a emagrecer. A água tornou suas asas fracas e degastadas. No final, o corvo se deu conta de que nunca se tornaria cisne. Isso o desapontou de tamanha maneira que voou para longe do rio e morreu de desgosto.






As Duas Cabras 
Duas cabras, brincando alegremente nas encostas rochosas de um vale montanhoso, encontraram-se por acaso, uma de cada lado de um abismo profundo através do qual jorrava uma poderosa torrente de água montanhosa. O tronco de uma árvore caída era o único meio de atravessar o abismo, e nele nem mesmo dois esquilos poderiam passar um pelo outro com segurança. O caminho estreito teria feito tremer o mais corajoso. Não é assim com as nossas cabras. Seu orgulho não permitiria que nenhuma delas ficasse de lado pela outra.
Uma pôs o pé no tronco. A outra fez o mesmo. No meio elas se encontraram chifre com chifre. Nenhuma das duas cedeu, e assim ambas caíram, para serem arrastadas pela torrente rugindo abaixo.






O Burro e a Carga de Sal
Um comerciante, dirigindo seu burro para a casa da praia com uma pesada carga de sal, chegou a um rio atravessado por um vau raso. Eles haviam cruzado este rio muitas vezes antes sem acidente, mas desta vez o burro escorregou e caiu no meio do caminho. E quando o Mercador finalmente o pôs de pé, grande parte do sal havia derretido. Encantado ao ver como seu fardo havia se tornado mais leve, o burro terminou a jornada muito alegremente.
No dia seguinte, o mercador foi buscar outra carga de sal. No caminho para casa, o Burro, lembrando-se do que havia acontecido no vau, deixou-se cair na água de propósito e novamente se livrou da maior parte de seu fardo.
O furioso Mercador imediatamente se virou e levou o Burro de volta à praia, onde o carregou com duas grandes cestas de esponjas. No vau, o burro caiu novamente; mas quando ele se levantou, foi um burro muito frustrado que se arrastou para casa sob uma carga dez vezes mais pesada do que antes.






Zlatovlaska Com O Cabelo Dourado
Era uma vez um rei que falava com os animais. Já faz muito tempo, mas nesta história você entenderá como tudo aconteceu. Um dia, um rei foi visitado por uma velha. Ela disse ao rei: “Se você comer esta cobra, poderá falar com os animais.”
O rei concordou, então disse a seu cozinheiro Yirik: “Prepare este peixe para mim, mas não o coma, ou terei que cortar sua cabeça.”
O cozinheiro Yirik pensou que era uma ordem um tanto estranha do rei. Que cozinheiro não prova o que faz? Quando Yirik abriu a cesta, ele imediatamente viu que era uma cobra e não um peixe. Mas ele preparou e quando achou que estava pronto, levou um pedaço na boca para provar. Imediatamente depois ele ouviu a conversa entre duas moscas em sua cozinha. E quando foi buscar ovos, ouviu a conversa entre duas galinhas. Então agora Yirik entendia o mistério do rei.
No dia seguinte, o rei pediu a Yirik que cavalgasse com ele. Enquanto montava este cavalo, Yirik ouviu um cavalo dizer ao outro: “Estou tão feliz por não ter que carregar aquele velho saco de feno, estou tão feliz por poder sair com este rapaz jovem.” Ele se referia a Yirik, é claro, que não pôde deixar de sorrir. Mas o rei também podia ouvir os cavalos, então Yirik entendeu que ele tinha que se conter.
“Por que você está rindo?” perguntou o rei. Yirik respondeu: “Olhe lá, parece que os pássaros estão discutindo sobre alguma coisa.”
O rei e Yirik ouviram os pássaros discutindo sobre um cabelo dourado. Não era um cabelo dourado qualquer, ele brilhava em vários tons de ouro à luz do dia. O cabelo deve ter pertencido a uma princesa. O rei obviamente sabia que Yirik também havia comido um pedaço da cobra. Então ele disse: “Eu deveria cortar sua cabeça, mas não vou, porque seu novo trabalho é encontrar a garota de cabelo dourado e depois levá-la com você para se casar comigo.”






O Leão e o Mosquito 
"Fora com você, inseto vil!" disse um Leão com raiva para um Mosquito que zumbia em volta de sua cabeça. Mas o Mosquito não estava nem um pouco perturbado.
"Você acha", disse ele maliciosamente ao Leão, "que eu tenho medo de você porque eles o chamam de rei?"
No instante seguinte, ele voou para o Leão e o picou com força no nariz. Louco de raiva, o Leão atacou ferozmente o Mosquito, mas só conseguiu rasgar-se com suas garras. Repetidas vezes o Mosquito picou o Leão, que agora rugia terrivelmente. Por fim, exausto de raiva e coberto de feridas que seus próprios dentes e garras haviam feito, o Leão desistiu da luta.
O Mosquito voou para contar ao mundo inteiro sobre sua vitória, mas em vez disso ele voou direto para uma teia de aranha. E lá, aquele que derrotou o Rei dos animais teve um fim miserável, presa de uma pequena aranha.
O menor de nossos inimigos costuma ser o mais temido.
Moral: O orgulho de um sucesso não deve nos tirar do sério.






O Macaco e o Camelo 
Numa grande festa em homenagem ao Rei Leão, o Macaco foi convidado a dançar para todos. Sua dança era realmente muito inteligente, e todos os animais ficaram muito satisfeitos com sua graça e leveza.
Os elogios que foram feitos ao Macaco deixaram o Camelo com inveja. Ele tinha certeza de que poderia dançar tão bem quanto o Macaco, se não melhor, então abriu caminho no meio da multidão reunida em torno do Macaco e, erguendo-se nas patas traseiras, começou a dançar. Mas o grande e desajeitado Camelo fez papel de ridículo ao esticar as pernas nodosas e torcer o longo pescoço desajeitado. Além disso, os animais tiveram dificuldade em proteger os dedos de seus cascos pesados.
Por fim, quando um de seus pés enormes chegou a dois centímetros do nariz do Rei Leão, os animais ficaram tão enojados que atacaram o Camelo com raiva e o expulsaram para o deserto.
Pouco depois, foram servidos refrescos, consistindo principalmente de corcunda e costelas de Camelo.






O Javali e a Raposa 
Um javali estava afiando suas presas ativamente contra o toco de uma árvore, quando uma raposa passou. A Raposa estava sempre procurando uma chance de tirar sarro de seus vizinhos. Então ela fez um grande show olhando ansiosamente ao redor, como se temesse algum inimigo oculto. Mas o Javali continuou com seu trabalho.
“Por que você está fazendo isso?” perguntou a Raposa finalmente com um sorriso. “Não há nenhum perigo que eu possa ver.”
“É verdade,” respondeu o Javali, “mas quando o perigo vier, não haverá tempo para um trabalho como este. Minhas armas terão que estar prontas para uso, ou sofrerei por isso.






O Leão, O Urso e a Raposa 
Assim como um grande Urso correu para agarrar uma criança perdida, um Leão saltou de outra direção sobre a mesma presa. Os dois lutaram furiosamente pelo prêmio até receberem tantos ferimentos que ambos caíram incapazes de continuar a batalha.
Nesse momento, uma raposa apareceu e, agarrando a criança, fugiu com ela o mais rápido que pôde, enquanto o Leão e o Urso olhavam com raiva impotente.
“Quão melhor teria sido”, disseram eles, “ter compartilhado em boa vontade”.






O Lobo e o Cordeiro 
Certa manhã, um cordeiro perdido estava bebendo na margem de um riacho na floresta. Naquela mesma manhã, um lobo faminto apareceu rio acima, procurando algo para comer. Ele logo colocou os olhos no Cordeiro. Via de regra, o Sr. Lobo abocanhava esses petiscos deliciosos sem problema nenhum, mas esse Cordeiro parecia tão indefeso e inocente que o Lobo sentiu que deveria ter algum tipo de desculpa para tirar sua vida.
“Como você ousa caminhar no meu riacho e mexer toda a lama!” ele gritou ferozmente. “Você merece ser punido severamente por sua imprudência!”
“Mas, alteza”, respondeu o Cordeiro trêmulo, “não fique com raiva! Não posso turvar a água que você está bebendo lá em cima. Lembre-se, você está rio acima e eu estou rio abaixo.
“Você suja a água sim!” retorquiu o Lobo ferozmente. “E, além disso, ouvi dizer que você mentiu sobre mim no ano passado!”
“Como pude fazer isso?” implorou o Cordeiro. “Se eu só nasci esse ano.”
“Se não foi você, foi seu irmão!”
“Eu não tenho irmãos.”
“Bem, então,” rosnou o Lobo, “foi alguém da sua família de qualquer maneira. Mas não importa quem foi, não pretendo ser dissuadido do meu café da manhã.”
E sem mais palavras o Lobo agarrou o pobre Cordeiro e o levou para a floresta.






As Lebres e as Rãs
As lebres, como você sabe, são muito tímidas. A menor sombra as manda correndo assustadas para um esconderijo. Uma vez elas decidiram morrer em vez de viver em tal miséria. Mas enquanto elas estavam discutindo a melhor forma de encontrar a morte, elas pensaram ter ouvido um barulho e, em um piscar de olhos, estavam correndo para o labirinto. No caminho, elas passaram por um lago onde uma família de sapos estava sentada entre os juncos na margem. Em um instante, as rãs assustadas estavam procurando segurança na lama.
“Olha”, gritou uma Lebre, “as coisas não estão tão ruins afinal, pois aqui estão criaturas que até têm medo de nós!”






O Lobo e o Leão
Um Lobo havia roubado um Cordeiro e o levava para sua toca para comê-lo. Mas seus planos mudaram muito quando ele conheceu um Leão, que, sem dar desculpas, tirou o Cordeiro dele.
O Lobo afastou-se para uma distância segura e disse em tom muito ofendido:
“Você não tem o direito de tomar minha propriedade assim!”
O Leão olhou para trás, mas como o Lobo estava muito longe para aprender uma lição sem muito incômodo, disse:
“Sua propriedade? Você o comprou ou o Pastor lhe deu de presente? Por favor, diga-me, como você conseguiu isso?”






O Cervo e seu Reflexo
Um Cervo, bebendo de uma fonte cristalina, viu-se espelhado na água límpida. Ele admirava muito o arco gracioso de seus chifres, mas tinha muita vergonha de suas pernas finas.
“Como pode ser,” ele suspirou, “que eu seja amaldiçoado com tais pernas quando tenho uma coroa tão magnífica.”
Naquele momento ele farejou uma pantera e em um instante estava saltando pela floresta. Mas enquanto ele corria, seus chifres se enroscaram, presos nos galhos das árvores, e logo a Pantera o alcançou. Então o cervo percebeu que as pernas das quais ele tinha tanta vergonha o teriam salvado se não fossem os enfeites vaidosos em sua cabeça.






O Pavão
O pavão, dizem, inicialmente não tinha as belas penas das quais agora tanto se orgulha. Destes, Juno, de quem ele era o favorito, concedeu-lhe um dia quando ele implorou por uma cauda de penas para distingui-lo dos outros pássaros. Então, enfeitado com suas melhores roupas, brilhando com esmeralda, ouro, púrpura e azul, ele desfilou orgulhosamente entre os pássaros. Todos o olhavam com inveja. Até o mais belo faisão podia ver que sua beleza era superada.
Logo o Pavão viu uma Águia voando alto no céu azul e sentiu vontade de voar, como costumava fazer. Erguendo as asas, ele tentou se erguer do chão. Mas o peso de sua magnífica cauda o deteve. Em vez de voar para saudar os primeiros raios do sol da manhã ou para se banhar na luz rosada entre as nuvens flutuantes do pôr do sol, ele teria que caminhar pelo chão mais sobrecarregado e oprimido do que qualquer ave comum do curral.






A Raposa e o Leão 
Uma Raposa muito jovem, que nunca tinha visto um Leão, encontrou um na floresta. Um único olhar foi o suficiente para enviar a Raposa em alta velocidade para o esconderijo mais próximo.
Na segunda vez que a Raposa viu o Leão, ela parou atrás de uma árvore para olhá-lo por um momento antes de se esgueirar. Mas, na terceira vez, a Raposa foi corajosamente até o Leão e, sem se mexer, disse: “Olá, velho amigo”.






O Leão e o Burro
Um dia, enquanto o Leão caminhava orgulhosamente por um corredor na floresta e os animais respeitosamente abriam caminho para ele, um Burro zurrou um comentário desdenhoso.
O Leão sentiu um lampejo de raiva. Mas quando ele virou a cabeça e viu quem havia falado, ele caminhou silenciosamente. Ele não honraria o tolo nem mesmo com um golpe de suas garras.






A Gralha Vaidosa e suas Penas Emprestadas 
A Gralha teve a chance de sobrevoar o jardim do palácio do rei. Lá ela viu com muita admiração e inveja um bando de pavões reais em toda a glória de sua esplêndida plumagem.
Ora, a gralha negra não era uma ave muito bonita, nem de maneiras muito refinadas. No entanto, ela imaginou que tudo o que precisava para se adequar à sociedade dos pavões era uma vestimenta como a deles. Então ela pegou algumas penas descartadas dos pavões e as enfiou entre suas próprias plumas pretas.
Vestida com sua elegância emprestada, ela se pavoneava entre os pássaros de sua própria espécie. Então ela voou para o jardim entre os pavões. Mas eles logo viram quem ela era. Irados com a trapaceira, eles voaram para ela, arrancando as penas emprestadas e também algumas dela.
A pobre Gralha voltou tristemente para seus antigos companheiros. Lá, outra surpresa desagradável a esperava. Eles não haviam esquecido seu ar superior para com eles e, para puni-la, a expulsaram com uma chuva de bicadas e zombarias.






O Macaco e o Golfinho
Aconteceu certa vez que um certo navio grego com destino a Atenas naufragou na costa perto de Pireu, o porto de Atenas. Se não fosse pelos golfinhos, que naquela época eram muito amigáveis com a humanidade e especialmente com os atenienses, todos teriam perecido. Mas os golfinhos pegaram os náufragos nas costas e nadaram com eles até a praia.
Agora era costume entre os gregos levar seus cachorros e macacos de estimação com eles sempre que viajavam. Então, quando um dos golfinhos viu um macaco lutando na água, ele pensou que era um homem e fez o macaco subir em suas costas. Então ele nadou com o macaco em direção à costa.
O Macaco sentou-se, sério e digno, nas costas do Golfinho.
“Você é um cidadão da ilustre Atenas, não é?” perguntou o Golfinho educadamente.
“Sim”, respondeu o Macaco, orgulhoso. “Minha família é uma das mais nobres da cidade.”
“De fato,” disse o Golfinho. “Então é claro que você costuma visitar o Pireu.”
“Sim, sim”, respondeu o Macaco. “Na verdade, eu visito muito. Estou com ele constantemente. Pireu é meu melhor amigo.
Essa resposta pegou o Boto de surpresa e, virando a cabeça, ele viu o que estava carregando. Sem mais delongas, ele mergulhou e deixou o bobo do Macaco se virar sozinho, enquanto nadava em busca de algum ser humano para salvar.






O Lobo e o Burro 
Um burro estava pastando em um pasto perto de uma floresta quando viu um lobo à espreita nas sombras ao longo da sebe. Ele facilmente adivinhou o que o Lobo tinha em mente e pensou em um plano para se salvar. Então ele fingiu que era coxo e começou a mancar dolorosamente.
Quando o Lobo apareceu, ele perguntou ao Burro o que o fez coxo, e o Burro respondeu que havia pisado em um espinho afiado.
“Por favor, puxe-o para fora,” ele implorou, gemendo como se estivesse com dor. “Se você não fizer isso, pode ficar preso na sua garganta quando você me comer.”
O Lobo percebeu a sabedoria do conselho, pois queria saborear sua refeição sem correr o risco de engasgar. Então o burro levantou o pé e o lobo começou a procurar o espinho com muita atenção e cuidado.
Nesse momento, o Burro chutou com toda a força, derrubando o Lobo a uma dúzia de passos de distância. E enquanto o Lobo se levantava lenta e dolorosamente, o Burro galopava em segurança.





O Macaco e a Gata
Era uma vez uma Gata e um Macaco que viviam como animais de estimação na mesma casa. Eles eram grandes amigos e estavam constantemente em todos os tipos de travessuras juntos. O que eles pareciam pensar mais do que qualquer outra coisa era em conseguir algo para comer, e não importava muito para eles como o conseguiam.
Um dia eles estavam sentados perto do fogo, olhando algumas castanhas assando na lareira. Como obtê-las era a questão.
“Eu ficaria feliz em pegá-las”, disse o astuto Macaco, “mas você é muito mais habilidosa nessas coisas do que eu. Puxe-as para fora e eu as dividirei entre nós.
A gatinha estendeu a pata com muito cuidado, afastou algumas das cinzas e recuou a pata muito rapidamente. Então ela tentou de novo, desta vez tirando metade de uma castanha do fogo. Uma terceira vez e ela tirou a castanha inteira. Ela passou por essa performance várias vezes, cada vez chamuscando a pata severamente. Assim que ela tirou todas as castanhas do fogo, o Macaco as comeu.
Agora o dono entrou e os malandros fugiram, a dona gata com uma pata queimada e sem castanhas. A partir de então, dizem, ela se contentou com camundongos e ratos e não quis mais saber do Senhor Macaco.






Os Cães e as Peles
Alguns cães famintos viram várias peles no fundo de um riacho onde o curtidor as havia colocado de molho. Um bom couro é uma excelente refeição para um cão faminto, mas a água era profunda e os cães não conseguiam alcançar os couros da margem. Então eles se reuniram e decidiram que a melhor coisa a fazer era beber o rio.
Todos começaram a lamber a água o mais rápido que podiam. Mas, embora bebessem e bebessem até que, um após o outro, todos explodissem de tanto beber, ainda assim, apesar de todo o esforço, a água do rio continuava alta como sempre.






A Raposa e o Leopardo
Uma Raposa e um Leopardo, descansando preguiçosamente após um generoso jantar, divertiram-se discutindo sobre sua beleza. Leopardo tinha muito orgulho de sua pelagem lustrosa e manchada e fazia comentários desdenhosos sobre a Raposa, cuja aparência ele declarou ser bastante comum.
A Raposa orgulhava-se de sua bela cauda espessa com a ponta branca, mas era sábia o suficiente para ver que não poderia rivalizar com o Leopardo em aparência. Ainda assim, ela manteve um fluxo de conversa sarcástica, apenas para exercitar sua inteligência e se divertir discutindo. O Leopardo estava prestes a perder a paciência quando a Raposa se levantou, bocejando preguiçosamente.
“Você pode ter um casaco muito elegante”, disse ela, “mas estaria muito melhor se tivesse um pouco mais de elegância dentro da cabeça e menos nas costelas, como eu. Isso é o que eu chamo de verdadeira beleza.”






A Garça
Uma garça caminhava calmamente ao longo da margem de um riacho, os olhos na água clara, o pescoço comprido e o bico pontiagudo pronto para comer um peixinho para o café da manhã. A água límpida fervilhava de peixes, mas mestre Heron estava difícil de agradar naquela manhã.
“Nenhum peixinho para mim”, disse ela. “Uma comida tão escassa não é adequada para uma garça.”
Agora, um belo peixe jovem nadou perto.
“Não mesmo,” disse a Garça. “Eu nem me daria ao trabalho de abrir meu bico para algo assim!”
Quando o sol nasceu, o peixe deixou a água rasa perto da costa e nadou para baixo nas profundezas frias em direção ao meio. A Garça não viu mais nenhum peixe e ficou muito feliz por finalmente almoçar um pequeno Caracol.






A Esperteza de um Cão Pastor 
Alguns anos atrás, houve uma terrível tempestade de neve na Escócia. A neve formava grandes montes de muitos metros de profundidade. Os fazendeiros estavam muito preocupados com suas ovelhas, pois havia centenas delas desabrigadas nas colinas, na época. Em uma fazenda, nada menos que trezentas ovelhas estavam desaparecidas, e os fazendeiros com seus homens e um fiel cão pastor, chamado Rough, começaram a procurá-las.
Quando chegaram aos campos, nada foi visto além de grandes massas e montes de neve, com vários metros de espessura, sob os quais as pobres ovelhas foram enterradas. Os homens tentaram penetrar na neve para pegar os animais desaparecidos; mas seu trabalho foi quase em vão, pois foi apenas por mero acaso que conseguiram encontrar uma única ovelha.
A neve ainda caía rapidamente quando Rough veio em socorro. Ele entendeu o que deveria ser feito e, correndo rapidamente sobre a neve, com latidos curtos e agudos, cavou com as patas pequenos buracos em vários lugares.
Os homens começaram a trabalhar sob essas marcas e, sob cada uma, encontraram uma ovelha! Assim, eles trabalharam duro a noite toda, com Rough mostrando onde as ovelhas estavam enterradas e os homens desenterrando-as. A maioria das ovelhas foi salva.






Bambi 
Em um lindo dia de primavera, nasce um doce filhote de cervo. A mãe o chamou de Bambi. Sua mãe o protege e garante que ele aprenda tudo o que precisa saber para sobreviver na floresta.
Bambi gosta de aprender e é muito curioso. Ele conhece o coelho Tambor e a gambá Flor. Eles se tornam bons amigos e se divertem muito juntos.
Depois de alguns anos, a mãe de Bambi acha que é hora de ir para o grande prado com Bambi. Não é seguro, porque as pessoas caçam regularmente os animais. Aqui Bambi conhece seu pai, que se chama O Grande Príncipe da Floresta. É o cervo mais velho e inteligente da floresta. Eles vivem juntos em um grande grupo de cervos. Faline é uma destes cervos. Ela é uma jovem cerva. Bambi e Faline tornam-se grandes amigos.






A História de Honey e Sunny 
Era uma vez um país maravilhoso onde tudo era lindo. Todas as árvores, as flores, os pássaros e os animais eram tão lindos quanto você pode imaginar; assim como as lojas, as casas e os palácios. Claro que todas as meninas e meninos também eram lindos; mas isso é o mesmo em todos os lugares. Agora, se foi por causa da beleza de seu reino, ou se foi por causa de seu nascimento real, é impossível dizer, mas o rei estava extremamente ansioso e infeliz.
“Não suporto nada barulhento”, disse ele. “O barulho é muito alarmante.” Então, quando a bebê princesa chorou, ele a mandou para o país de outro rei, para ser criada em uma aldeia da qual ninguém nunca tinha ouvido falar, para que seu pai real não fosse perturbado. E quando soube que a rainha, sua esposa, havia ido atrás dela, mal ergueu as sobrancelhas reais. “Ela ria demais de qualquer maneira,” ele observou, pensativo.
O palácio ficava mais silencioso a cada dia. Os criados foram proibidos de usar salto alto porque faziam muito barulho no chão de mármore; então todo mundo sabia, pela primeira vez, o quão baixo todo mundo era. Todo cortesão cujas botas rangiam era instantaneamente banido, e se alguém tossia era decapitado; mas o clima era tão quente que isso raramente acontecia. Com o passar do tempo, todos na corte começaram a sussurrar, para não incomodar o rei e, eventualmente, tornou-se moda falar o mínimo possível. O rei ficou muito satisfeito. “Qualquer um pode falar”, disse ele; “mas é um sinal de grande refinamento ficar em silêncio.” O rei, claro, falava sempre que queria.
O silêncio da corte logo se espalhou pelo país. Leis foram feitas para proibir as pessoas de criar galinhas, ou porcos, ou vacas, ou qualquer coisa que fosse barulhenta; e as crianças receberam ordens de nunca rir, nunca chorar e nunca brigar, de modo que, quando o rei cavalgava pelo país, tudo ficava em silêncio. Mas isso não era tudo; os pássaros ficaram tão assustados com a quietude de tudo que pararam de cantar e as folhas das árvores pararam de farfalhar quando o vento soprava; e até mesmo as rãs e os sapos se assustaram com a rouquidão de suas próprias vozes e não coaxaram mais, o que foi a coisa mais notável que já aconteceu, pois é preciso muito para persuadir um sapo ou uma rã de que sua voz não é encantadora. O único som que quebrava o silêncio era o zumbido ocasional das abelhas, pois o rei ainda permitia que as pessoas criassem abelhas se quisessem. “As abelhas não são barulhentas”, disse ele. “Elas não grunhem, nem latem, nem coaxam. Eu suporto ouvir o zumbido das abelhas.” Mas mesmo as abelhas não zumbiam tanto quanto as abelhas normalmente faziam; porque o sol logo percebeu que ninguém ria quando ele estava brilhando no seu melhor, então ele foi para trás de uma nuvem com raiva e ficou lá por anos e anos e anos; e as abelhas não podem viver sem sol. Assim, o país ficava menos bonito e mais sombrio a cada ano.






O Redemoinho
Em um país distante, além do mar e das montanhas, viviam um rei e uma rainha, com uma linda filha, que se chamava princesa Ladna.
Muitos príncipes vieram cortejá-la; mas ela gostou apenas de um deles, chamado príncipe Dobrotek; então eles confessaram seu amor um pelo outro ao rei, que deu seu consentimento, e o dia do casamento foi marcado.
Ora, entre os pretendentes rejeitados pela princesa, havia um que, embora tivesse se transformado em príncipe para vir à corte e fazer amor com ela, na verdade era um anão feio, com apenas dezoito centímetros de altura, mas com barba de mais de dois metros de comprimento e uma grande corcunda nas costas. Ele ficou tão ofendido com a princesa por recusá-lo, que decidiu sequestrá-la; então ele viu sua oportunidade.
Quando o jovem casal, com todos os seus súditos e convidados, estava saindo do palácio para ir à igreja, um vento violento começou a soprar, um redemoinho regular, levantando uma coluna de areia e levantando a princesa de seus pés. Ela foi carregada sobre as nuvens, até o topo de algumas montanhas inacessíveis, e caiu em um magnífico palácio, com um teto dourado e um muro alto ao redor.
Depois de um tempo, a princesa acordou do desmaio em que havia caído. Ela olhou ao redor do esplêndido quarto em que estava e chegou à conclusão de que algum jovem e belo príncipe deveria tê-la levado.
Na sala havia uma mesa pronta; todos os pratos e taças, bem como as facas, garfos e colheres, eram de prata e ouro; e o jantar em si estava tão bom que, apesar de sua dor e terror, ela não pôde deixar de prová-lo; e ela mal provou e comeu, até que seu apetite foi aplacado.







O Príncipe Cobra 
Era uma vez uma velha que vivia sozinha em uma cidade, desesperadamente pobre. Um dia ela descobriu que tinha apenas um punhado de farinha em casa e não tinha dinheiro para comprar mais e nem esperança de ganhar. Carregando sua pequena panela de latão, muito triste ela desceu ao rio para se banhar e obter um pouco de água, pensando depois em voltar para casa e fazer um bolo sem fermento com a farinha que lhe restava; e depois disso ela não sabia o que seria dela.
Enquanto ela se banhava, ela deixou seu pote de latão na margem do rio coberto com um pano, para manter o interior bonito e limpo; mas quando ela saiu do rio e tirou o pano para encher o pote com água, ela viu dentro dele as dobras brilhantes de uma cobra mortal. Imediatamente ela enfiou o pano de novo na boca da panela e o segurou ali; e então ela disse para si mesma:
‘Ah, boa morte! Eu te levarei para minha casa, e lá te sacudirei da minha panela e tu me morderás e eu morrerei, e então todos os meus problemas terminarão.’






O Príncipe Sorridente 
O reino onde vivia a família do fazendeiro era governado por um grande czar. Como o czar só tinha uma filha, ele a criou como se fosse um menino. A menina recebeu uma educação dos maiores estudiosos do país. A princesa lutou com o aprendizado constante. Não havia tempo para piadas ou simplesmente brincar.
Um dia, a princesa gritou: “Eu sou uma princesa, então quero a liberdade de fazer o que quiser!” “Você fala como a filha de um fazendeiro!” falou a dama de companhia. “Se ao menos eu fosse”, deixou escapar a princesa. Quando o czar ouviu isso, ficou terrivelmente zangado. “Uau uau!” foi o que ele berrou. Ele sempre fazia isso quando estava furioso. E quando isso acontecia, a princesa sempre congelava. Mas ela se tornou teimosa e gritou com o pai: “Estou cansada de ouvir essas histórias indutoras de sono daqueles velhos. Quero rir! Quero me divertir!”
O czar ficou vermelho de raiva e gritou: “Tranque esta jovem em seu quarto até que ela se desculpe.” A princesa saiu da sala com a cabeça erguida e rosnou: “Vou me trancar e não vou comer uma migalha até que você mande alguém que me faça rir.” E a princesa manteve o que ela disse. Durante horas, ela não comeu nada até que o czar veio até sua cama e disse que ela poderia comer o que quisesse. “Eu quero me divertir”, disse a princesa determinada. “Mande alguém que possa me fazer rir.”





Os Elfos da Chuva 
Os filhos dos Elfos da Chuva estavam trancados em suas casas há muito tempo, pois estava quente e os Elfos da Chuva não gostam de clima muito quente. Suas mães, as Nuvens de Chuva, acordaram uma manhã e descobriram que o sol não estava brilhando, então disseram aos filhos que poderiam descer e brincar um pouco na terra.
“Mas tomem cuidado, não vão todos de uma vez. Alguns de vocês podem ir, porque há muitos de vocês, vários milhões. A pobre terra ficaria bem populosa se todos os Elfos da Chuva descessem de uma vez.” Assim, algumas crianças de cada família Nuvem de Chuva saíram quando suas mães abriram a porta da nuvem. Desceram e chegaram à terra seca.
Oh, os jardins ficaram tão felizes em ver os Elfos da Chuva! As flores ergueram suas cabeças caídas e sorriram alegremente dando as boas-vindas. “Onde vocês estiveram?” Elas perguntaram. “Faz tanto tempo desde que vocês estiveram aqui que pensamos que vocês tinham se esquecido de nós.”
“Oh não, não nos esquecemos de vocês!” responderam os Elfos da Chuva. “Mas tem feito tanto calor que nossas mães não nos deixavam sair. Só podemos ficar por pouco tempo, porque temos muitos, muitos milhões de irmãos que também querem vir para o jardim. Portanto, agora devemos voltar, e a próxima chuva trará outros Elfos da Chuva.”





A Princesa Silenciosa 
Era uma vez, na antiga Turquia, um paxá que tinha um filho. Ele o amava tanto que deixava o menino bagunçar sem se fazer útil.
Um dia, o príncipe estava brincando lá fora com uma bola de tédio. Quando ele viu uma senhora andando com um jarro, não pôde deixar de jogar a bola dentro do jarro. Ele caiu em pedaços no chão. A mulher não se atreveu a dizer nada sobre isso, porque era filho do paxá turco. Então ela correu para comprar um novo jarro. E novamente o jovem príncipe quebrou o jarro. Mas a mulher não disse nada. Quando o príncipe jogou o jarro das mãos da mulher pela terceira vez, ela já estava farta. Com o punho erguido, ela exclamou: “Você será punido e se apaixonará pela princesa silenciosa.” Então ela desapareceu.






A Galinha Ruiva 
A Galinha Ruiva vivia em um curral. Ela passava quase todo o tempo andando pelo curral em seu estilo piquete, arranhando todos os lugares em busca de minhocas.
Ela amava minhocas gordas e deliciosas e achava que eram absolutamente necessárias para a saúde de seus filhos. Sempre que encontrava uma minhoca, chamava:”Có-Có-Có-Có-Có!” para seus pintinhos.
Um gato geralmente cochilava preguiçosamente na porta do celeiro, nem mesmo se preocupando em assustar o rato que corria aqui e ali quando queria. E quanto ao porco que vivia no chiqueiro – ele não se importava com o que acontecia, desde que pudesse comer e engordar.






Mocho e o Lobo 
O lobo andava no mato e o mocho estava em cima de um pinheiro no ninho.
O lobo enroscou o rabo no pinheiro como quem o queria serrar. O mocho de cima disse-lhe:
— ó compadre, não me serres o pinheiro, senão os meus filhos caem abaixo e morrem.
Responde o lobo:
— Pois se não queres que eu serre o pinheiro, anda tu cá abaixo.
O mocho não queria, mas afinal sempre veio vindo de galho em galho, e depois disse para o lobo:
Lobo, o que queres de mim?
O lobo respondeu:
Anda cá mais abaixo, que quero dizer-te um recado.
O mocho respondeu:
Diz daí, que eu ouço bem.
O lobo tornou a dizer:
Anda cá, que eu não te faço mal.
O mocho descuidou-se e desceu, e o lobo passou-lhe os dentes e meteu-o na boca.
O mocho de dentro da boca do lobo disse:
— Eh! Compadre, não me comas, que eu quero fazer testamento!
O lobo disse-lhe:
— Não, mas agora no galheiro estás tu.
Diz o mocho:
— Então deixa-me ir despedir-me lá acima da árvore dos meus filhos.
O lobo disse:
— Não, que, depois, nunca mais voltavas.
Disse então o mocho:
— Olha, ao menos hás-de dizer três vezes, que é para eles saberem: Mocho comi.
O lobo disse muito baixinho, para não abrir a boca: Mocho comi.
O mocho disse-lhe:
— ó compadre, fala mais alto, senão não ouvem.
O lobo tornou a repetir: Mocho comi, já mais alto. Responde o mocho:
— Mais alto, senão eles não ouvem.
Nisto o lobo escachou a boca para gritar mais alto e dizer: Mocho comi.
O mocho, mal apanhou a boca aberta, abalou para cima do pinheiro e disse-lhe:
— Outro sim, que não a mim.






O Coelho de Veludo
Era uma vez um coelho de veludo, e no princípio ele era lindo. Ele era gordo e volumoso, como um coelho deveria ser; seu casaco era manchado de marrom e branco, ele tinha bigodes de linha de verdade e suas orelhas eram forradas de cetim rosa. Na manhã de Natal, ele foi preso no topo da meia do Menino, com um raminho de azevinho entre as patas.
Havia outras coisas na meia, nozes e laranjas e um motor de brinquedo, e amêndoas de chocolate e um rato mecânico, mas o Coelho era o melhor de todos. Por pelo menos duas horas o Menino o amou, e então Tias e Tios vieram jantar, e houve um grande farfalhar de lenços de papel e pacotes sendo desembrulhados, e na excitação de ver todos os novos presentes o Coelho de Veludo foi esquecido.
Por muito tempo ele viveu no armário de brinquedos ou no chão do berçário, e ninguém pensava muito nele. Ele era naturalmente tímido e, sendo feito apenas de veludo, alguns dos brinquedos mais caros o desprezavam. Os brinquedos mecânicos eram superiores e desprezavam todos os outros; eles estavam cheios de ideias modernas e fingiam que eram reais. O barco modelo, que viveu duas temporadas e perdeu a maior parte da pintura, captou o tom deles e não perdeu uma oportunidade de se referir ao seu cordame em termos técnicos. O Coelho não poderia fingir ser um modelo de nada, pois não sabia que existiam coelhos de verdade; ele pensou que todos eram recheados, como ele. Até Timóteo, o leão de madeira, fazia pose e fingia estar ligado ao governo. Entre eles, o pobre coelhinho se sentia muito insignificante e comum, e a única pessoa que era gentil com ele era o Cavalo.





A Primavera do Amor 
Caíam as brumas do crepúsculo e Elsa, a menina que vivia na cabana do lenhador, ainda estava longe de casa. Ela havia vagado sob o sol da primavera em busca de campainhas e anêmonas selvagens, pois a criança gostava mais da companhia dos pássaros e das flores do que das brincadeiras rudes de seus irmãos.
O lenhador e sua esposa diziam que ela era estranha e sonhadora e não entendiam seus interesses, mas não eram os verdadeiros pais de Elsa. Eles eram gentis com ela, no entanto, e Elsa sempre tentava ouvi-los; mas às vezes ela se esquecia. Ela havia esquecido hoje – sua mãe adotiva havia lhe dito para ficar perto da cabana, mas a ânsia de sua busca pelas flores que amava a levou mais para dentro da floresta do que nunca.
A luz do sol desapareceu e a escuridão pareceu surgir repentinamente sob os galhos grossos das árvores; os pássaros cantaram sua última canção noturna e foram para seus ninhos – apenas um tordo solitário cantou alto logo acima; Elsa pensou que era um aviso para ela se apressar em voltar para casa. Ela caminhou rapidamente na direção do que ela pensava ser sua cabana, mas ela tinha apenas sete anos e sentiu um pouco de medo, então não é de surpreender que ela apenas mergulhasse cada vez mais fundo na floresta.
Agora ela se encontrava no meio de um grande silêncio. As estrelas pareciam amigáveis e ela ficou feliz em vê-las, mas estava ficando terrivelmente frio. As flores colhidas murcharam e caíram de suas pobres mãozinhas entorpecidas, e ela estremeceu em seu fino vestido de algodão.
Ah! O que ela não daria por ver a porta aberta e o fogo na cabana do lenhador, e um pouco de pão quente e leite, mesmo que fosse dado com uma bronca da esposa do lenhador! Ela lutou, com seus pobres pezinhos cansados, porque parecia que a madeira estava ficando mais rala – talvez houvesse uma casa por perto.






Frosty, A Raposa Do Ártico
Na terra fria e nevada do Ártico, vivia uma pequena e peluda raposa chamada Frosty. Frosty tinha um casaco grosso de pêlo branco e botas quentes e peludas que o mantinham aquecido nos ventos gelados e ele tinha uma cauda longa e espessa que adorava abanar. Seu casaco branco não apenas o mantinha aquecido, mas também era uma ótima camuflagem na neve branca.
Frosty vivia em uma toca na floresta nevada e passava muitos dias enrolado em uma bola dormindo para se aquecer. Mas ele não hibernava, então também passava os dias correndo e brincando na neve. Ele adorava perseguir coelhos e explorar a paisagem nevada. Ele também passou muito tempo procurando comida. Ele adorava peixes e pássaros, mas também gostava de frutas vermelhas e algas marinhas. No outono, ele tentou o máximo que pôde para acumular muita gordura para mantê-lo aquecido no inverno frio. Quando não conseguia mais comer, guardava a comida em sua toca, para ter algo para lanchar nos dias frios de inverno.
Um dia, Frosty decidiu fazer uma caminhada. Ele tinha ouvido falar que havia um belo lago congelado no topo de uma montanha e queria ver por si mesmo.
Então Frosty partiu em sua jornada, pulando e pulando pela floresta nevada. Ele escalou penhascos gelados e cruzou rios congelados, e manteve os olhos abertos para qualquer sinal de perigo. Ele fazia questão de ficar fora do caminho de lobos, ursos e águias, pois não se dava bem com esses animais.






As Aventuras da Senhora Urso Polar 
O longo e escuro inverno estava acabando. Meses de luz fria das estrelas e ventos terríveis, com inúmeras tempestades de neve pesada, haviam se passado. Pouco a pouco, o risco de luz no horizonte, as sombras finas que projetavam sobre os campos de neve e a qualidade mais suave do ar aumentaram; de modo que todos os que viviam nesta distante região ártica se agitavam em seu sono de inverno e se preparavam para um verão curto e muito agitado. Alguns dos animais tinham estado soltos, de fato, durante toda a noite escura do inverno polar; tais como, por exemplo, a adorável raposa branca e o grande urso polar. Pois não era costume rastejar, como muitos faziam, para os bancos de neve profundos, para dormir lá; pois eles sabiam que mesmo esta estação de escuridão e frio terrível tinha bastante comida para eles, e eles estavam sempre com uma fome insaciável. Mas a esposa do Sr. Urso tinha uma mentalidade diferente e, embora soubesse que seu marido não a sustentaria como ela gostaria de ser alimentada, ela estava disposta a mergulhar fundo na neve e cavar para si mesma um lugar quente. Uma cama abaixo da superfície. Lá ela ficou, nunca se aventurando na abertura depois que a noite de verdade começou.






Bart, o Urso, Acorda 
Bart, o Urso, passou todo o inverno confortável em sua toca aconchegante, sonhando com a primavera e todas as aventuras que viriam. À medida que os dias ficavam mais longos e o sol começava a brilhar, Bart sabia que era hora de acordar de sua longa hibernação. Ele se espreguiçou, bocejou e saiu de seu esconderijo, piscando sob o sol brilhante. O mundo lá fora parecia diferente de quando ele foi dormir – a neve estava derretendo e a grama estava começando a ficar verde. “Olá mundo! Estou de volta e pronto para explorar!” Bart gritou.






Graciosa e Percinet  
Era uma vez um rei e uma princesa chamada Graciosa. A rainha havia falecido e a princesa não era apenas bonita, mas também gentil e obediente. No reino, também vivia uma duquesa chamada Grognon. Como seu nome soava, ela era tão feia e mal-humorada quanto odiosa. Um dia, durante uma caçada, o rei chegou perto do castelo de Grognon. A duquesa soube de sua chegada e marcou um encontro com ele. Ela gentilmente pediu que ele viesse tomar uma taça de vinho com ela. No castelo, ela o levou para a adega. O rei ficou impressionado com o grande número de barris de vinho. “Gostaria de Champagne? Um Borgonha encorpado, talvez? Um intenso Beaujolais?” perguntou a duquesa. “Todos esses barris de vinho são seus?” ele perguntou. “Sim”, respondeu ela, “e ficaria muito feliz em lhe oferecer uma boa taça de vinho.” O rei fez sua escolha e a duquesa abriu a torneira de um barril. Em vez de vinho, moedas de ouro fluíram. “Que estranho”, disse a duquesa, e abriu a torneira de outro barril. Pérolas e diamantes escorriam. “Bem, o que está acontecendo comigo agora!” ela exclamou. “Alguém roubou meu vinho e o substituiu por esta bagunça!” “Bem”, respondeu o rei, “com esta bagunça, você poderia comprar todo o meu reino.” “Você pode tê-lo”, disse a duquesa, “se eu pudesse me tornar sua rainha.” O rei, que era um grande amante do dinheiro, respondeu avidamente: “Certamente, me casarei com você amanhã, se desejar.”






A Pipa que foi à Lua
Tom havia feito a maior pipa da aldeia; e Anna havia pintado uma grande lua redonda e várias estrelas também. Tom sentiu muito orgulho de si mesmo quando correu para a praça da vila para alçar voo. “Afastem-se!” ele disse, enquanto as meninas e os meninos se aglomeravam em volta dele. “Agora, vocês vão ver minha pipa voar até a lua!” Tom estava fazendo uma grande algazarra por causa de sua pipa, mas não é todo dia que se tem a chance de empinar a maior pipa da vila, principalmente quando você tem apenas sete anos de idade. Ele ficou muito triste, porém, quando viu que sua pipa não tinha intenção de voar até a lua. Cada vez que ele a jogava para o alto, ela caía novamente na grama; e embora ele tentasse de novo e de novo, qualquer um podia ver que algo estava errado com a maior pipa da aldeia. Tom ficou vermelho, piscou os olhos e lembrou a si mesmo que tinha sete anos. Era difícil engolir que ele gastou tanto tempo fazendo a pipa e ela nem voava! Mas quando todos os meninos e meninas caíram na gargalhada, apontaram o dedo para ele e começaram a provocá-lo, foi impossível conter as lágrimas por mais tempo. As crianças, porém, só riram mais, quando o pequeno fabricante da pipa de repente se jogou no chão e começou a chorar. Ele pegou sua pipa e marchou para a escola para encontrar Anna.






O Cachorro Maravilhoso e o Gato Milagroso 
Era uma vez um velho bruxo que ensinava em uma escola de bruxaria no País das Fadas. Um dia, ele teve uma discussão terrível com o Mago Zidoc, o diretor da escola. Zidoc ficou com tanta raiva que proibiu o velho mago de entrar na escola. Zidoc acreditava ser o mago mais maravilhoso do País das Fadas. A discussão começou porque o velho mago interferiu em um feitiço para destruir castelos em um instante. Zidoc ficou furioso porque o mago o estava atrapalhando. Então o velho mago deixou a escola e foi procurar uma cabana no campo. Ora, a acolhedora casinha da Fada Jocapa estava vazia. Ela não iria usá-lo por um tempo porque estava visitando sua prima que morava do outro lado do mundo. “Vou morar aqui”, disse o mago. E ele trouxe seus pertences para a casa. Um dia, o mago fez uma longa caminhada. Ele conheceu um fazendeiro que estava prestes a deixar seu cachorro branco e seu gato preto na floresta. “Não temos dinheiro para dar comida adequada a eles”, disse o fazendeiro ao mago. “Na natureza, eles podem ser capazes de cuidar de si mesmos.” O mago achou que seria bom ter um cachorro e um gato. Então ele deu ao fazendeiro uma generosa soma de dinheiro para comprar o cachorro e o gato dele. Em casa, o mago ensinou ao cachorro e ao gato todas as línguas conhecidas, depois história, matemática, dança e como aplicar a magia. Por ser um mago, ele poderia fazer isso com mais facilidade do que as outras pessoas. O cão e o gato tornaram-se animais bem-educados e altamente inteligentes.






Os Coelhos do Pequeno Rei 
Certa manhã, quando o pequeno rei acordou, todos os seus coelhos de estimação haviam sumido e ninguém, nem mesmo a coruja que passara a noite acordada, sabia o que aconteceu com eles. Eram coelhos brancos com olhos e orelhas cor-de-rosa, e você pode imaginar como o pequeno rei se sentiu quando soube que eles estavam perdidos. “Encontrem meus coelhos brancos e darei tudo o que vocês me pedirem, mesmo que seja a coroa da minha cabeça”, disse ele a todos que vieram vê-lo; e, é claro, todos saíram ao mesmo tempo para procurar os coelhos. Os príncipes e princesas, os duques e duquesas, os condes e condessas, e todas as outras belas damas e cavalheiros da corte do rei foram de carruagem à cidade procurar os coelhos e voltaram todos muito felizes. Eles não encontraram os coelhos, mas compraram alguns coelhos feitos de doces em uma confeitaria e ficaram muito satisfeitos consigo mesmos. “Estes são tão deliciosos e doces – muito mais doces do que coelhos de verdade”, disseram eles, mas o pequeno rei não achava isso. “Eles só podem ser comidos”, disse ele, e os levou para a despensa. Os soldados do pequeno rei tinham certeza de que o rei do país vizinho havia levado os coelhos, então eles marcharam colina acima para trazê-los de volta, batendo seus tambores com um bum, bum, bum. Seus uniformes eram vermelhos como a crista de um galo e eles eram corajosos como leões, mas tiveram que voltar para casa sem os coelhos brancos. O rei do país vizinho não havia visto as pontas de suas orelhas. “Rei, nós já sabemos”, disseram os caçadores. “As raposas levaram os coelhos para suas tocas, e nós iremos trazê-los de volta ou saberemos o motivo”, e eles correram para a floresta com suas armas. Bang, bang – eles também fizeram um grande barulho, mas não adiantou. Os coelhos do rei não foram encontrados.






As Violetas dos Príncipes
A pequena Marianne estava na cama há muito tempo. Ela estava doente e muito fraca para brincar. Seu cuidador havia adormecido ao lado de sua cama. Marianne olhou em volta. O que ela poderia fazer? Não havia ninguém para entretê-la. Ela já havia lido os livros em sua estante pela enésima vez. Ela não estava mais interessada neles. 
Entediada, ela olhou para o pequeno buquê de violetas ao lado de sua mesa. Parecia que uma das violetas estava olhando para ela. Ela gentilmente pegou a violeta. Tinha um rosto doce e sorridente. De repente, ela ouviu uma voz suave. Estava vindo da violeta! A violeta olhou gentilmente para Marianne.






A Estrada para a Cidade do Sono
O Menininho de Azul foi visitar seu tio Phil na fazenda e, quando anoiteceu, ele estava deitado sozinho no andar de cima, em uma cama grande. Ele estava tão cansado que chorou, mas ainda não conseguia dormir. Ele sentia falta de sua mãe colocando-o na cama e dando-lhe seu beijo de boa noite. 
Ele pensou em todas as coisas sonolentas que sua mãe lhe disse para pensar. Ele tentou contar ovelhas pulando uma cerca. Ele cantarolou uma canção de ninar, mas seus olhos ainda estavam bem abertos quando A Fada do Raio Lunar espiou e cantarolou: 
“Olá garotinho, de pijama, você está a caminho da Cidade do Sono?” 
O Menininho de Azul respondeu cantando: “Quanto mais tento dormir, mais despertos meus olhos espiam o mundo.” 
Então a Fada do Raio Lunar dançou direto para a sala com uma pintura pendurada na parede, enquanto cantarolava: “Alguns deitam em camas e outros sentam no trono, todos a caminho da Cidade do Sono.” 
A pintura mostrava uma longa estrada com casas de cada lado.






Irmãozinho e Irmãzinha 
Um irmão e uma irmã, cansados de ser maltratados por sua madrasta, um dia, decidem partir para longe de casa. A madrasta, que também é uma bruxa, apercebe-se da fuga e lança um feitiço sobre a floresta, onde os dois irmãos se refugiam. Embora o irmão sinta muita sede, sua irmã o impede de beber, pois ao se aproximar de uma fonte, ouve o murmúrio da água advertindo que ele não beba, para não se transformar num animal. Sem conseguir controlar a sede, o rapaz acaba bebendo a água e é transformado num cervo. A irmã chora, desconsolada. Depois de muito andar, eles chegam a uma casa onde passaram a viver, e, por algum tempo, levam uma vida feliz.






A Senhora Holle 
"A Senhora Holle" (conhecida também como "Dona Ola", "Mãe Hilda" ou "Mãe Hulda", ou também "Dona Flocos de Neve") é um conto de fadas alemão coletado pelos Irmãos Grimm em seu livro Contos de Grimm em 1812. 
A Senhora Holle (também conhecida em várias regiões como Holla, Holda, Pehta, Berchta, Berta ou Bertha) foi inicialmente uma figura lendária feminina pré-cristã que sobreviveu na crença popular até o século XIX.






Dona Trude 
Dona Trude (em alemão: Frau Trude) ou A senhora Trude é um conto de fadas curtíssimo compilado pelos Irmãos Grimm.
Uma menina teimosa conta aos pais que ouviu falar sobre a Senhora Trude e pretende visitá-la. Os pais proíbem a visita, dizendo que ela é uma mulher má, mas a filha vai assim mesmo. Chegando lá, se assusta ao ver um homem negro, um homem verde e um homem vermelho na porta da casa. Dona Trude explica que foi seu carvoeiro, caçador e açougueiro. Também ao olhar pela janela, a menina viu o "demônio com uma cabeça de fogo". De fato, Dona Trude é uma bruxa que transforma a garota num bloco de madeira e a atira no fogo. "Pelo menos uma vez na vida você ilumina brilhantemente."






Os Doze Irmãos 
Os doze irmãos (em alemão: Die zwölf Brüder) é um conto de fadas alemão compilado pelos Irmãos Grimm. Conto violento sobre um rei que decide matar os filhos para que a filha primogênita possa herdar o trono. A história foi incluída por Andrew Lang em O Livro Vermelho das Fadas. Enquadra-se no Tipo 451 do Sistema Aarne-Thompson-Uther de classificação de contos folclóricos, sobre moças que procuram seus irmãos.






Graciosa e Percinet
Era uma vez um rei e uma princesa chamada Graciosa. A rainha havia falecido e a princesa não era apenas bonita, mas também gentil e obediente. No reino, também vivia uma duquesa chamada Grognon. Como seu nome soava, ela era tão feia e mal-humorada quanto odiosa.